terça-feira, 9 de maio de 2023

UM DESLIGAMENTO ETERNO


Onde se ingressa não há como sair, a não ser
Que não haja nada de ingressar, a não ser que o medo
De pretensos companheiros passe a ser perceptível
No descaso de um quadro, um quadro que se pendura na parede
Como se tornam os objetos de um si ao nada transformados...

Não se faria nada se não fora, posto quiçá não queiram coisas
Que demandam outras, posto um papel de um agente
É investigar cada corrupto onde houver a cepa
E registrar apenas isso, a culpa é para todos, e a premissa é apenas uma.

Não sói persecuções políticas, não se pretenda anuir poderes
Onde o que chamam louco ensina mais do que toda uma filosofia de alcova
Que verte a cerveja nas feijoadas da máfia, permitindo o eleitorado
A se permitir o crime nas demandas de um fracasso onde o poder se perfila.

Arrastados por correntes, os negros que não se assumem da cor querem as brancas
Tanto nas relações tóxicas quanto nas figurinhas ilustradas de uma Universidade
Onde o índio só serve para engrossar as fileirinhas de um voto
Ou participar de festinhas onde se rega a hipocrisia com a cereja da mediocridade.

Seria bom, companheirinhos de partido de centro, centrarem melhor suas intenções
Qual não fora, a relação que possuem com o próprio poder não reduz um paciente ao CAPs
E a latitude desse controle psicossocial, pois é de hospitais que demanda a sociedade.

Não será através da humilhação de um item de prateleira partidária
Que não reduzirão o próprio fracasso, pois encontrarão no fascismo
O próprio viés em que não encontrariam seus próprios fracassos
Quando abjetamente concordam com o disfarce, e manipulam um homem
Com a ditadura de suas ideias pretensamente revolucionárias
No alforje de se manter máquinas criminais sem a questão da semântica libertária. 

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