terça-feira, 9 de maio de 2023

O CRIME COMO ANTI ORDENAÇÃO


Plêiade tentacular, os pontos são nevrálgicos
E os agentes externos vêm, alicerçados por máfias
Entrantes por canais os mais vários
Traficando, roubando, furtando, filhos da carnificina morta
Em que são mortos em vida, funestos, apátridas na podridão de si
E ainda pretendem tomar poder por força, que se registre o ato
Como espelhamento histórico de algo que nem lógica possui
Posto apenas dá trabalho para as equipes de guarda
No gesto brutal de extorquir pessoas de bem.

Vêm de vestes negras, não por medo, mas por covardia
E tanto, a que não se permitisse, mas não, há governos que concordam
Estimulando construtoras, máfias que pregam o descaso ambiental
Denegrindo a alma de um povo, altercando com si mesmo, e vêm armados
Os lacaios que supostamente creem que podem contra a ordem democrática
Como sanhaços perdidos dentro do lodo de uma praia notívaga e obscura.

Há invernos que prometem, há pretensas autoridades, em geral corruptas
A serviço dos poderosos, tentando intentar contra a liberdade alheia
E odiando  o menor gesto libertário, mas não vencerão esses lacaios
Posto a poesia já fala mais alto, e está escrita já, neste instante de luz
Mesmo que alguns acreditem ser o certo a maldade humana
Ou inferindo que um homem forte espiritualmente possa ser derrubado!

Não se tema o cerco dos nefandos, posto no inferno estarão todo o tempo
E correrão sob as lavas de seu próprio chumbo inventado
Quando as pontes revelarem o seu próprio lado
Ou na acepção crua de que a Verdade sempre se manifesta como única!

Nada contenha a liberdade, mesmo que não haja mais amigos na Terra,
Mesmo que se rompam ciclos, mesmo que as irmandades sejam o único local
Posto, irmãos, revela-se o tempo em que muitas famílias passam a apenas ter sentido
Como vertentes do crime, e aí é que se transuda o vento sobre uma estepe nua
Na paráfrase da aflição onde os sistemas já se quebram na intenção tecedora do nada...

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