O que há e o que não há, zero e um,
Ou um e zero, as combinações infinitas, uma e outro,
Bíblia ou Torá, confecção ou desastre industrial,
Consecução dos fatos ou fatuidade consensual,
Diásporas, contendas, o mito e a realidade,
Isto, dê-se especial atenção, o que se mitifica
Sendo, o zero o final, o um o juízo, e acaba tudo?
Quiçá, explique-se o conflito, estaremos preparados para a farsa?
Não, não se explique nada, que seja o homem um mero amontoado
De nervos de alguns à flor da pele, outros mais tranquilos por bem portar-se
No grau civilizatório apenas, de estar ciente e cônscio de que não há saída
Sóbria se não for por um caminho democrático, na cultura e realidade
brasileira!
Não se mitifique que sejamos os próprios apóstolos, posto são doze ou seriam
mais,
Quem dera, posto nas contas da tirania os números fazem tantas diferenças
Que excluem um do nada ao nada, para colocar no zero, e reduzem uma que se
tornasse tal modalidade da ilusão.
O homem é um homem, a mulher é uma mulher, há homens que usam as mulheres
E há mulheres que usam os homens, e há tantos outros modais que se usam, ou se
gostam,
E nada de perfídias, há guerreiros que combatem, mas há daqueles que são
trabalhadores apenas
E trabalham para manter os dias daqueles que mitificam e reduzem, e qualificam
e enumeram...
A sequência de valores humanos da atualidade não será jamais vestir as máscaras
do fetiche
Quais não fossem, que ao olhar de um trabalhador da guerra o viés é matar ou
morrer
E, para o trabalhador da paz, basta que se viva e se deixe viver, que já é mais
do que suficiente!
E se não fosse uma pressuposição alterna, escutar uma música é bom e saudável,
Estar com uma mulher, a um homem que goste de estar com uma mulher, é divinal
No sentido de se tocar um blues, de se empunhar uma viola como uma bandeira e,
por que não,
Tocar na feira um flamenco rasgado como quem está gozando da real liberdade...
Ah, sim, posto quem é livre tem bons gozos, e isso é evidente, mas quem está
atrelado
A uma máquina que não para, não pode estar em paz, posto não seremos jamais
A máquina que supomos, pois analisaremos um homem ou uma mulher
Como um item de uma gondola de supermercado, esperando os óculos
Para ver se a validade está vencida ou se o produto ainda tem tempo de vida...
Verdade seja dita, apenas isso, que a verdade sobreponha, em sua arte, não o artífice
Que seria algo a um não entendimento compulsório, mas a face do amor, algo de ternura
Em um silêncio que por vezes atordoa na frente de ancestrais que já erraram suas vezes
De revelar ao mundo o passado, algo que de se viver não seria o suficiente
Voltar aos trinta para protestar nos oitenta, envelhecer nos noventa e perecer no milênio
Que obviamente, na transcrição da evolução planetária, deveria ser o da paz e não do fim...
Esse mesmo amor, essa mesma ternura deve ser a compreensão de que as letras surjam
Como algo maior do que o simples programa de computador e suas atualizações sistêmicas
Como rastros que não se apagam no correr dos incansáveis dias, pois se somos realmente feitos de alavancas somente
Quem diria se essa luta a nós imposta por impostores, não fosse melhor consentida
Quando de uma justa maior começar a ser realmente exata, na direção daqueles que lutam pela paz,
Na verdade a luta mais inglória e arriscada, pois fica à mercê de agentes
Que querem usurpar a serenidade e a estabilização mental de homens e mulheres de bem
À procura de um "ismo" qualquer, seja onde for, a busca por blends, rótulos encapsulados
Onde o que se vai conseguir é dificultar a reconstrução de uma nação que é onde as coisas estão acontecendo no caminho da paz terrena entre os povos, se formos firmes como a rocha.
sábado, 13 de maio de 2023
QUEBRANDO MITOS
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