A cada súplica em um planeta Pataloka,
A cada dança de uma vaqueirinha em Vrndávana,
Qual não fosse, Cristo, e suas lágrimas de não ver a Paz sempre
Quando esperam que retorne para que um Juízo prevaleça
Mas que não fora, um devoto pode estar em um templo na Índia
Adorando o que não seria um Senhor distinto, pois na visão daquele
É sempre o Criador, e o Cânone que por vezes possa não compreender
Faz com que a fé imorredoura cante por Paz em outras superfícies
Onde Rudra agora medita serenamente na solidão de suas vestes de gelo...
O Onisciente, o Onipenetrante, óh Krsna, imensos são teus nomes
Como as ondas no oceano, e esse caudal de imorredouros versos
Que teçam as luzes de uma aurora onde não se veria, por Deus,
Os devotos em um espaço que não seja a vertente suprema da liberdade
Em saberem que não deve haver dissenção, e que a matança de animais
Revela que nem sempre poderemos ser sustentáveis
Se prosseguirmos comendo o pecado.
Teço tristeza a companheiras de outrora, de tantos trabalhos, mulheres santas
Da Santa Madre Igreja Católica, que de tantos os santos me inundam de lágrimas
Quando penso que os senhores que estão separados, na negação sincrética
Não pressuponha ser ou carregar o Evangelho que seria a conclusão
De algo, creiam-me, que será maior, quando teremos em mãos a consecução
Daquilo que prega a tolerância aos homens no planeta, de uma condição
Onde a ciência devocional possa brotar de dedos com fome da Verdade!
Não necessariamente se vistam com cores que não correspondem ao notívago
Do sono de um serpentino kundalini, quando por vezes desperto
Nos segredos quase hedonistas de outra face cultural da semântica hindu
Quando a curiosidade de se ter o conhecimento do sânscrito
Remonta que não seja língua extinta, posto vertente viva da vida!
Reitero que o semideus Shiva sabe melhor do que pressupõe a própria matéria
Quando consubstancia na sua consorte Parvati o nascimento de Ganesha
Naquele que remove todos os obstáculos, guiado pelo rato que lhe dá o caminho!
E que Sita tivesse recusado a reunião com o Pajapati, posto nesta versão da fatalidade
Tudo já estava pronto a ser declarado, transubstanciada nas pedras acumuladas
Ondes os seres quase submersos de tristeza jamais saberiam onde estaria Rudra agora.
Posto não haverá homem nesta Terra que saia da imersão de Cristo, o Filho do Homem,
Na pátria de Francisco, que a tudo leva como comunhão para a frente do bem,
Mas há homens que possuem a crença em pátrias espirituais que, como o Vaticano,
Fazem parte de todo o arcabouço de um mundo onde as escrituras são reveladoras como um cristal...
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