segunda-feira, 22 de maio de 2023

A INTOLERÂNCIA COMO ASPECTO DE ALGO USUAL, E INFELIZ...


                O que se quer no mundo é a paz social, mas por vezes há em células familiares certos desentendimentos em que a irascibilidade e a forma como a interpretação equivocada parte de certos membros ressalta a problemática de todo um histórico familiar, de reminiscências infantis, de cicatrizes profundas, e há que se dar um critério justificativo sobre determinados comportamentos de total intolerância com a questão da compreensão do próximo, o que vem a afetar a relação entre irmãos por vezes, pais e filhos, e por que não, tracemos um paralelo que vem de uma intercorrência até mesmo no plano das sociedades, nas idiossincrasias particulares de cada nação e de como certos grupos mesquinhos buscam interferir no andamento da paz entre países, ou mesmo continentes.

                Em eras de profundas transformações políticas e sociais, em eras onde as drogas e os relacionamentos tóxicos tomam vultos sem se adequarem ao escopo da permanência de algo mais humanamente possível, creiam-me, por vezes um estadista ou outro que deseja a paz mundial recebe duras críticas por suas posições contra a guerra fria como um exemplo cabal, e essas inquietações e incertezas acabam respingando no bem estar familiar, quando os problemas de ordem financeira e outros interesses viram a moeda que traduz os ressentimentos mais cruentos e as atitudes mais nocivas àqueles homens e mulheres e crianças que por vezes portam sua vulnerabilidade, e onde a brutalidade gosta de ferrar as suas garras, por causa da força motriz que o modo da paixão, mesclado com o da ignorância, infere a violência psíquica contra aquele que – julgam – serem os mais fracos, e por vezes por experiência de serem veteranos na eterna aurora da vida acabam por ensinar, educando por questões civilizadas e de razão mais solene, como devem se portar, e não permitir que acabem sendo os monstros em que o ódio, esse estranho motor que move a ação de muitos, possa prevalecer no campo social ou familiar.

                Parece que quando somos crianças, efetivamente os limites existem, o que é fato, mas por vezes a má educação transige e permite certas rebeldias e irresponsabilidades infantis que não procedem a uma boa educação, disso inferindo que, aqueles que jamais receberam uma boa educação na infância, quando principalmente o pai, que é a figura mais forte, falta com a sua responsabilidade, ou há uma sublimação positiva do caráter quando a figura infantil tem um amor incondicional pela figura materna, ou quiçá o mau exemplo daquele que deveria ter sido um bom pai acaba por fazer com que toda a célula familiar entre em desequilíbrio, desunindo até mesmo aqueles irmãos que em tese concreta deveriam estar contando um com o outro e não se digladiando, principalmente quando um destes já padece de uma enfermidade psíquica em decorrência de erros que busca, apesar de tudo, na recuperação, ao menos de estar em sobriedade física, espiritual e moral.

                Não há troças na vida de um religioso, e quando este é sincero em sua fé, sabe que tudo que compreende a Natureza Material não significa apenas o sentido do resultado financeiro e o que demonstrará seu futuro, mas do esforço mal empreendido do passado que não volta, e que a recuperação em algo pode vir a ser não um tipo de negócio a ser empreendido por aconselhamentos no mínimo duvidosos em termos de investimentos, mas do trabalho que efetiva e concretamente se há de empreender com aquilo que se possui, preservando seu patrimônio a qualquer custo e fazendo disso não um espelhamento do que desejaríamos fosse a vida de outrem, que sempre deram duro para amealhar e possuem timbre para os negócios, mas exultando-se pelo fato de se estar levando uma vida ao menos honesta e com sinceridade nas atitudes, pois por vezes os falsos amigos acompanham a derrocada de uma família não como tarefa de auxílio, mas com a anuência de se estar compactuando com a inveja e a perfídia, como tanta é a maldade no mundo ainda, e sempre será em momentos de transformação crítica, onde muitas nações poderosas já passam por crises espirituais no planeta. Posto de onde porventura viesse essa busca pela paz, quiçá buscássemos melhor dentro de nós mesmos a bondade, o modo da bondade, como está nos Vedas, que é o que se pede como premissa básica da civilização, pois o modo da paixão abre para a adicção às drogas e álcool e o modo da ignorância infere coisas até mais sinistras no escopo da existência do ser humano.

                Será sempre através das pessoa de bem e do caminho da diplomacia coerente e humanística que poderemos corrigir os erros que tantos cometem em missões da não aceitação, no exemplo transparente de como muitos ainda tentam inferir seus propósitos maquiavélicos contra a democracia, sem saber que isso gera a atuação cada vez mais ferrenha dos agentes da lei que as salvaguardam, e supõe sermos sempre os mesmos agentes de nossas próprias vidas, desde que atuemos em favor da humanidade como um todo e da consecução do amor e da bondade entre o próximo, como uma Lei que vem de Deus.

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