sábado, 18 de fevereiro de 2023

QUE O SERVIÇO VALHA

 

Ah, sim, do ponto, do querer demonstrar
Ao tijolo do monte, ou da pedra da Igreja
Que seja, do viés, do contador, do serviço
Ao per si do viés do outro, a mulher que plange
Quanto da garçonete de um quintal sombreiro
Servir o óleo da comida, a uma salada tropical
Em meio ao inverno do Sul,
Flores que se comem, ao açaí que se verte no coco
E casca seremos servindo, ao serviço funesto que nos guarde
Onde onda a profusão da lide, o militar que se atrasa no quartel
E bate sentinela ao outro que não dorme pela cachaça oculta…

Que o café poste ao serviço, que a química trasfega na boca
E rilha os dentes, e o café fecha, e os olhos veem, e a poesia serve
Ao menos para uma leitura casual, não que seja, agora jornal, pontuação
De verve, sem casuístico modal, no que tanja, seja, ao menos que seja!

Que vinha a galope o cavalo de fogo, reluzente como a noite e sua estrela
Pontuando o serviço de um Altíssimo, que o padre disse, que não falte
A pedra constituída de Pedro, que choro por não estar frente aos da obra…

Posto que o padre me perdoe, mas a vida não estia, não supõe que recuperemos
Ainda em serviço, a saudade é fogo que consome, mas o espírito não queima
Na alfombra em que nosso corpo cumpre, o serviço em essência, que a guarda me permita
Que esteja em serviço, que uma brigada não persevere mais do que o suficiente
Em outros serviços de luz, a permanente permissão de guardar o templo!

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