terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

PARTES DA MÁQUINA


Onde se infira um dado
De se dar algo, não se infira
Qualquer coisa, uma mão que aperta
Um braço que entorpece, que enfraquece
Impute-se culpa, sua performance falha
Quiçá por algum bom motivo
Nada do que seria bom, ele seja consciente ao menos…

A parte conferida, a função requerida, o carimbo institucional, a ordem
Ao insurreto que não escutou a outra ordem, o caminho dos incautos.

E aquele que, divagando, caminhou mais do que o provável…

Não seria ao menos uma luta marcial, ah, sim a necessidade da auto defesa
Posto quem não saiba está afeito a ser vitimado, isso é uma simples regra
Posto não violência no violentar a si mesmo, não que não seja algo regressivo
Mas de óleo os pistões funcionam melhor em outros motores igualmente!

Quem dera inferir outras lógicas, a reprimenda, uma mulher inteligente,
Posto quiçá da inteligência, ou agente compulsória que lhe dão certo legado
E conhecimento, e orientação, como levar um pato ao departamento outro
Sem que seja importante vasculhar a ossatura por dentro da medicina convexa.


A música dá a moral quase eufemística, quase de partido, mas sem igual seria
Bem melhor se não fora, mas se é não deixa de ser quase bom
Que seja algo de regalar-se o sombrio na perspectiva do ganhar-se
Aquela premiação que não se sabe durar até os vindouros anos de glórias!

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