quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O ETERNO RETORNO DE UM FRACASSO

 


Dia a dia, a cada 24 horas, há o viés de uma recuperação de mão dupla:
Aquela que denota o bom senso da coerência humana, da aceitação
E a outra face do odiento regresso, conferindo no pensamento do escopo social
A natureza dialética da própria história, quando na verdade o progressivo
Já cresce mais e mais, no pungente desenvolvimento da atitude, esse outro modal
Quase esquecido nas vielas da covardia, na sustentação de uma carne célere
E no temperamento de corvos dentro do escopo de sua dissuasão
Quando uma simples andorinha os bota pra correr de seus poleiros de chumbo!

Isso remonta o lúdico nos dedos do poeta, o anima e o refaz na peremptória arte
De um pertencimento à realidade, de identificar depoentes e casos parecidos com o nada
Quando de revelação inequívoca de que o bastante não seria suficiente par um dia sem
Aquilo que de triunfo vira apenas uma marca de biscoito meio chocho nos pampas do sul.

Aqueles que submetem a si mesmos a um tipo de humilhação de repentes chorados,
Quando sentem que a plataforma de seus quereres não atravessam o poder do ser algo
Ou quando as latitudes de suas ambições enfrentam os freios da sua conspiração de fato
Deixam a vida para prosseguir rumo à esfera dos dissabores, pois sim, quando começa o fel
A trabalhar em suas línguas ferinas, na ocasião quase indelével de que a chama acesa por tais
Já chamusca os pés de mato fugidio de seus lacaios e mandatários no seu conforto…

Quais éguas sem comando, sobem por caminhos onde o vau dos rios secou,
Onde os sertanejos no sul já são realidade, e o integralismo vira algo risível
A partir do momento de que toda a estrutura rui como um grande castelinho de cartas.

É nesse exato instante que a lógica da programação quase independente
Se torna aquele eixo sem biela, aquele pistão sem óleo, aquela maquiagem de velha,
Aquele botox de carpideira, ou a insistência molecular de um átomo covalente!

Se todos tivessem que passar a vergonha de um Rio Grande tão apequenado pela mesquinhez,
Seria mais próprio que nos visitassem aqui em Santa Catarina, ao menos para saber o comportar-se
Dentro da esfera de que Renato Borguetti e sua gaita ponto já faz parte do passado
Quando a presença evangélica em certas plagas demoníacas
Já mostram a certeza daqueles que adulam fantoches por suas posições na hierarquia do nada...

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