terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

NADA SE CONTARÁ AO TEMPO


Nada que se conte ao tempo, retorne ao tempo mesmo
Posto um agir nunca é e será uma ação crível de fato
E, mesmo dentro da semântica de um planejar
O agir de fato é planejar no gesto e sair para um factual discreto!

Se passa que o vocabulário das gentes passa a ser o mesmo
De um pequeno castigar, de uma mostra das possibilidades
Mesmo quando se pense que a âncora esteja fundeada em mares tranquilos
E que, no entanto, seriam mais do que reminiscências de outrora…

Gruda-se no par o diálogo, a performática voz de se conhecer origens
E a verdade passa a ser dura, e remonta-se que nada muda ao olhar
Das modalidades dos ganhos, a se ganhar acima de tudo, tudo seja válido,
Incluso não se permitir que aquele de décadas de promessa houvera ser fantoche
De uma anuência concreta da própria corruptela do destino com brutalidade leve.

Tenta-se dissuadir, mas a proposta é mais longa, o enunciado significa estrutura
Outro vitupera, de outra cidade, e de tudo sabe, posto a gravação não encontra vertentes
Quando ao viés da máfia já se tenha dado o recado, e cabe a um agente se comportar
Para que os vermes não se reproduzam no seu ventre a ponto de ficar malato.

E o fato é fato, é irrisório fato, há permanente presença dentro do escopo da realidade
Em uma casa, posto ser nas ruas a mesma realidade, sendo que o espaço de um ser
Quase não faça diferença, mesmo que não queira se calar, posto outro fato,
Teria já que ter passado o seu recado, que se deixe a caravana passar, pois em cada sentença
Há algumas que permanecem quietas em suas semânticas prementes daqueles cristais de cada um.

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