sábado, 10 de dezembro de 2022

PLAY E STOP

 

A se desligar se sente o quesito de uma ternura antiga
Quando distamos de muito a se predizer os ligamentos
Que não se ligam máquinas, apenas lideram os corpos
Suados na grande corrida a que treinemos para o nada…

Há um ruído que se ouve, ruído intenso de escamas cruas,
Como se parasse o tempo para que coçássemos as nossas virtudes,
Em ritmos no que stop não para o mesmo tempo, já que dizemos
O que já é novo no alvíssar de uma estação primeira…

Demos mais stops encapsulados por multidões e seus players,
A um pouco do inglês que se lide para se montar o show,
Da apoteose indiscreta que acompanha uma sílaba de três quartos
Perante a vida de um tribunal constante no júri das profecias.

Virá um onipresente telegrama, que se diz que o fato seja futuro,
Mas que na obsolescência de nossas marés não há quem prediga
Quando muito, apenas o viés de crermos estarmos superando a si,
Quando na verdade o tempo sem profetas dita no presente os erros!

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