quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

O TEMPO QUE SOBRE AO SOBRE TEMPO


Divagar é como esculpir estrelas
Sob dosséis prometidos nas alfombras de pretensas virtudes
Quanto ao que seja ao dia um único ser que ponteie, trôpego
A outro trabalho mais e mais longo, no de se dissuadir os ventos…

Aladas são as mesmas alfombras que esquecemos no cenáculo lunar
Quando de arremedos de função, na escatologia transigida
Por motes incoercíveis, nomeando-se irmãos
Em outras escalas, outras vertentes…

Em uma turgidez infinita os fantoches falam como as ondas de través
No incauto modal de preservar os nomes que creem pássaros em queda
Mas que, em operações do condor não andino e anódino
Recriam as possibilidades de não se ganhar mais o tempo já perdido!

E a justa promete arrumar os ponteiros, que de antemão já se diz algo
Nas entranhas dos algozes aquartelados em porões sem uso…

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