domingo, 15 de maio de 2022

LUAS E SEUS QUINHÕES

 

Quantas noites de inebriantes inequívocos de beberes
Quais performances inexistentes do proceder incorreto
Quando da intoxicação permanente e certeira no espírito
Que evidencia apenas os estragos físicos e mentais.

Ao que se diste que a lua e as luas subsequentes
Apenas minguantes ou crescentes de meia a meia
Ao um quarto que se dê ao tempo que seja
Algures na esteira que testemunha retrocessos…

O que recebemos de positivo na vida pode depender
De um grau inequívoco onde o próprio meta-verso
Finca sua bandeira uníssona de uma outra realidade
Distinta de um estandarte tecido em uma escola real!

Nas distinções de um planeta azul, a metástase do milagre
Multiplica na razão das primeiras latitudes
Onde por ventura pode existir uma Inteligência Aumentada
No cunho humano, que transcenda a empáfia de uma máquina
Que, no entanto, possui a sua importância fundamental
Mas que – não esqueçamos – ainda assim não substitui
O animismo necessário de nossa vida espiritual, tal qual é.

Tal qual Huxley, no Contraponto da existência, vigora sempre
O saber de uma matéria consagradora, por vezes distante
Da arquitetura nanotecnológica, ou outras coisas merecedoras
De encaixes soturnos que, matematicamente, o universo infinito
Da questão sináptica não mereça menos crédito do que uma novidade.

E que as luas prossigam aqui debaixo, pois encima é apenas uma
Que agora, nos píncaros do mesmo futuro supracitado
Está germinando uma vida, posto ainda ser igualmente terra
Que ilumina, através do reflexo do Sol, o nosso humilde planeta!


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