A terra que caminha
Em torno da
Nau solitária em sua veste
De ruminador soturno e
expectativo
Ao show que começa um turno
E retorna na vida
experienciada
Por uma via da noite e do dia.
A
exemplo de uma experimentação diária
Na questão da vida não
nos sentimos sempre
Quando a mesma vida não nos leve à
compreensão
Daquilo que a compreensão mesma nos conduza
A
uma esfera tão distante que a mesma via reduz
Uma geometria que
nos verte para um espaço de luz.
Ver como se origina a
vez de uma questão de cansaços crus
Não nos revele que a
poesia feneça como uma flor
Em que na verdade apenas Deus
conheça, e todo o interesse
Quase nada dadivoso, seria a
aceitação inóspita de que se faça
De um enfermo uma condição
privilegiada depois daquele ter sofrido
O pão que não
desejemos para ninguém, mas que a recuperação ser fruto
Apenas
de suas lutas consigo mesmo, quando não comparecemos
Com o
mínimo de humanismo que no planeta não se suporta o tanto de
ser.
Há um problema consonante, de que uma palavra não
possa existir
Sobrevivendo com a solidão de versos que alcançam
algo que seja
Quando se tem por uma suposição de que uma
máquina funcione
Para que outros possam fazer desfilar a
naturalidade de suas desavenças.
segunda-feira, 30 de maio de 2022
A RELAÇÃO INEQUÍVOCA DA POSSE
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