Ao irmos ao ermo de nós mesmos, a uma fronte
Eivada de sorrisos sinceros, dentro do prenúncio da noite
Não
divaguemos sobre a sinceridade dos sentimentos
Posto estes sejam
o alvorecer de dias que vêm ao longo
De uma vereda diamantina
que nem as Gerais as remontem…
Não, que a sobriedade se
nos prevaleça nos dias
Em que muitas vezes os turbilhões nos
engolfem aos pedaços
Na mesma ordem quiçá estabelecida nos
grilhões de um tempo
Mas o mesmo não é eterno quanto o tempo
de um dia que seja
E, como diz o poeta maior: que seja eterno
enquanto dure!
Assim como uma engenharia computacional
mantém acesas as luzes
É possível que a mesma engenharia nos
repique de lembranças
Que ao vento não nos sobre a questão
que não retiramos do tempo.
Um verbo que seja, dentro de
um significado mais amplo
A que nos seja dado uma companhia de
tez algo madura
Nos remeta, continuando, um tempo não
ensaiado
Quando de nós exigimos a compreensão que nos falta
Na
expressão máxima do mediano mínimo…
Com
relação à face máxima do máximo que impõe um dia
O mesmo
tempo verte um átimo na angústia de um lapso
Que não retém a
letra passante do esquadro e do prumo
Naquilo de círculos
concêntricos feito vasos comunicantes
Em que o soro de um
enfermo sofre a química sôfrega.
Nada do que era
pertencido se pertença, mas por vezes
Um sorriso na flor de uma
mulher verga o cimento sólido,
Racha a estrutura, esmigalha a
intenção e some no profundo prazer
De não se ver entretanto
sempre após um canto de Dante
O sorriso igualmente profético
de um mar de estrelas em suas posições!
Alarguemos as
fronteiras dos muros, obviamente dentro das proteções da lei
Que
é a mesma do mundo, pois não é de caixa alta na tipografia
E
que As Ilusões Perdidas não remontem obstáculos em sua
reinvenção
Quando de Lei algo de superior poder possa saber
mais um pouco…
Não, que as transformações na
literatura tragam frutos há muito apodrecidos
Mas que fizeram
germinar em sua essência árvores seculares
No apanhado
histórico que, bem ou mal, possa um homem compreender ao menos
No
infinito olhar terno de todo os entornos femininos, mesmo em suas
durezas.
Conseguir coadunar uma frase de poesia que sempre
reflete sistolicamente
A diastólica passagem que
procrastinamos, que o façamos pelo tempo eterno
Mesmo que se
faça uso de certos neologismos concretos e necessários!
Assim
termina uma lida de um flaco rocinante, a rugir pelo mundo
afora
A saudosa companhia de sancho, igualmente poesia no ideal
de seu amigo.
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