segunda-feira, 23 de maio de 2022

QUANDO A FRENTE RECLAMA

 


Estaremos em um torpedo que nos chame?

A falta não nos reclame
Dentro de ao menos uma possibilidade
Que avente uma simples hipótese
Dentro que seja, uma restrição
Do amar-se incondicionalmente
Quando o ódio nos poupe de ocorrer…

A se falar com alguém, o dia intenso
Quanto de sabermos que o outro dia pontua
Nos vértices de uma equação que seja, posto
A humildade seja a relação do que nos tenha
Na vida de se ter a outra relação que nos diga
A vida que nos tenha confirmado que a vida
Não tenha a mesma confirmação que alguém
Nos tolha algo, mas não destoa o verbo.

Mas o que se diga de uma tempestade
Que acontece dentro de um navio
Mais para um barco maior, um barco
Que seja mais de tanto não virar quilha no viés!

Estando feliz, a pirataria vai nos acompanhando
Com a risível forma da descontínua aceitação
Que nos abrace no modal da experiência
Que nos tenha holofotes, não faróis
Em que nos sinalizam na luz
Algo de lanternas invisíveis a olho nu
Mas que refulgem o nosso peito
No sentido de uma equação que já estava pronta
Desde o início dos tempos, que nos resguardem
As respostas que especiais venturas tolhessem.

Não, que a poesia não seja tão emérita
Quando se tivesse a via de mão dupla
Quanto de sabermos que a inocência
Não depende de culpas imputadas
Haja vista os termos gerais de crer
Não dependem do tamanho de Deus, mas da nossa fé!


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