Entre o si e o nós teremos
Uma troca que nos
vem na serenidade
Que verte a ternura sempre
Quando saímos
a acertar ponteiros
Nas famigeradas horas em que
escrevemos
Outras histórias que nos esperam a caneta!
No
de acordarem-se as horas
Outros acordares se nos ditem
Que
não haja faltas nos desdizeres
Que a própria e concreta falta
nos revela…
A poesia tem a veracidade de uma arte
Que
nos acompanhe sempre na desdita
Ou em algum infortúnio onde se
escale
Algum viés reservado em alguma força.
Na
vida se torne a vida melhor
Quando a querência do viver nos
urja
A saber que os períodos de sobriedade
Tecem um manto
de cristal em nossa superfície.
Algures o teimar fosse
apenas ilusório
Na troca de cenas em que o cenário não
há
Como em um teatro improvisado
Quanto do importar que a
arte mereça mais fé!
O desaviso dos esquecidos não
suplante
O que nos é negado quando do jugo
Em desplantes
de memória, em verves
De vaticínios antes regados no
perfume
Que não possui fixador, mas apenas emoliente.
Quanto
ao apagar-se do mundo
Uma borracha se mescla na atitude
Que
não nos verta a mecha da lanterna
Em um breu da falta do
fogo
Na serpentina inquietude de nossos versos.
No
que nos tentemos sermos dos melhores
Reza a cartilha que os
passos sejam paulatinos
Mas firmes e seguros em nossos
caminhos
Que de rochas sejam Ápias quase
desconstruídas!
Quando a esperança florescer nos
corações
A vida pede que se dê a passagem no planeta
Na
vereda de um qualquer que se doe
Sem os estigmas que por vezes
nos nublam
De ofertas generosas do viés de más famas
Em
que se retorne o quinhão de um crer infinito.
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