Encontraria comigo, no tom quase de diáspora, naquele tempo
Onde o temor de algo subscrevesse a pátina do gesto
Qual não for, revisitar o amargo e digo: olá, como vai?
Os fragmentos de mim eu os colo qual na cerâmica partida em mil
E tento fazer com que o vaso já não vaze pelas rachas, que não verta
Aquilo que não seria o fruto de Dionísio, qual, quiçá as vísceras de
Prometeu...
Revisito-me, e a ilusão, essa doce quimera, já não faria mais parte da vida
Porquanto ainda seja a vida de per si, a essência da totalidade
Pois ninguém pode ser feliz sabendo que a linguagem da juventude é um
clicar de botões!
Não, não se esperasse tanto, daquele mestre do Mandarim, que nada para ele não
era o celular
Quando ensinou-me os fluxos da China, e o que iria por vir no planeta, as
câmeras, os sinais,
Tudo que diz respeito ao total, tudo que é o todo, e quem sabe no porco
encontremos a mais fina iguaria...
A firme determinação de poucos, mas o que está em jogo não é o falecido bando dos quatro,
Nem a nova nação de inteligentes úteis, somados ao sistemático universo do
mercado
Mas, outrossim, que não se faça como o Partido apregoa: propriamente do afeto sistêmico do outro às alavancas do Poder...
Quiçá a mulher mais jovem ainda não disfarce a sua frieza, quem sabe ainda não
tenha cristalizado sua modalidade emperrada pelos mestres
Ou quem sabe não tenha capacitação para ser uma ainda exímia jogadora da alma
dos outros
Quando souber, finalmente, que nem de uma reforma estrutural da cultura fará
parte um dia...
Quiçá a base semântica de uma tradição porá fim aos mais fracos, quem sabe a
mulher asseada não converse com quem realmente precisa fora do escopo do seu domínio
Ou quem sabe um puxão de orelha não signifique que ela não seja tão perfeita
quanto pretende
Ao afirmar que não consome nada, mas nas entrelinhas gosta de fumar da erva!
quinta-feira, 27 de março de 2025
A VISITAÇÃO
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