domingo, 23 de março de 2025

A UNIÃO FAZ A FORÇA


                Seria redundante o título, uma nação se faz unida, com tudo o que possui, suas características típicas, e a imensa variedade cultural que faz parte de suas mais variadas etnias, populações com um todo, agremiações, ideários, formações de caráter político ou religioso, diversidade de gênero e etc, como é o caso do nosso país, o Brasil. Vamos a um café e, de repente, conversamos brevemente com um estrangeiro, vamos para a praia, no verão, em Salvador, à noite, e uma roda de Umbanda conversa espiritualidade pelos poros, próxima a uma Igreja católica onde, mais adiante, os evangélicos acabam de fazer o seu culto noturno, igualmente... Não estamos para saber se um grupo ou outro gostaria de tomar o poder e fazer da Nação uma extensão de interesses e oligopólios estrangeiros, já vimos esse filme antes, e só perderíamos nesse viés, pois o que já está funcionando é a nossa Democracia, tal qual se nos apresenta e se sedimenta passo a passo no correr do despontar da República Brasileira, tal qual a conhecemos tão conturbada, desde a época do Império, em nossa história.

                União e Reconstrução é um lema a ser seguido não propriamente parcimoniosamente, mas com a convicção plena da batuta de nossas instituições, dos nossos acordos comerciais e, principalmente, do respeito de alguns governos com relação aos chefes de Estado mundo afora que merecem atenção, obviamente por estarem trilhando um caminho rumo a independência econômica e cooperação mútua internacional, justamente se os ditos signatários de tais países que ainda mantenham alguma reserva contra as democracias de cunho popular ainda não tenham compreendido o fato de que só poderão se beneficiar da citada cooperação internacional, ou seja entre as nações mundiais como um todo. A União interna se torna mister, algo que seja fundamental, para que possamos – aí sim – empreender novas jornadas em direção a uma paz mundial e recorrentemente contar mutuamente com o apoio de grandes nações, no exemplo evidente de estarem em condições econômicas privilegiadas e puderem manter relações comerciais de excelência com a nossa nação, sem o acometimento de tentar controlar-nos por estarmos trilhando relações multilaterais dessa Natureza com quem nos interessar.

                As críticas bem fundamentadas alicerçam o diálogo e abrem as possibilidades para debates amplos sobremodo em temas recorrentes de nossa nação, mas se utilizar de inteligências ou agenciamentos reflexos, subtrair as nossas bases ou minar lideranças com talento de nossa própria inteligência, é um ato de subverter o andamento de uma democracia, mesmo que essa ingerência seja patrocinada por aqueles que detém um poder político indiscutível e possuam a imunidade para se defenderem de tais atos. Uma maçã podre contamina o cesto, e a reação em cadeia pode ser altamente contagiosa, se não retirarmos profilaticamente os elementos que se insurjam covardemente contra a nossa normalidade democrática, pois não poderemos avançar nem econômica e nem politicamente se não tivermos preservados os requisitos essenciais de bem portarmo-nos perante aqueles que negamos mas, se intimamente negamos uma assertiva ou ideia, possamos combate-la no plano mesmo das ideias, do debate, ou mesmo podemos ser oposição saudável, sempre usando as ferramentas da democracia, e jamais um movimento de subversão ou entrega a interesses estrangeiros pode ser o mote ou motivação de uma ação concreta que, no fim das contas, só traria desunião e claudicaria o escopo do desenvolvimento nacional como um todo: humana, cultural e economicamente.

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