Seria
redundante o título, uma nação se faz unida, com tudo o que possui, suas
características típicas, e a imensa variedade cultural que faz parte de suas
mais variadas etnias, populações com um todo, agremiações, ideários, formações
de caráter político ou religioso, diversidade de gênero e etc, como é o caso do
nosso país, o Brasil. Vamos a um café e, de repente, conversamos brevemente com
um estrangeiro, vamos para a praia, no verão, em Salvador, à noite, e uma roda
de Umbanda conversa espiritualidade pelos poros, próxima a uma Igreja católica
onde, mais adiante, os evangélicos acabam de fazer o seu culto noturno,
igualmente... Não estamos para saber se um grupo ou outro gostaria de tomar o
poder e fazer da Nação uma extensão de interesses e oligopólios estrangeiros,
já vimos esse filme antes, e só perderíamos nesse viés, pois o que já está
funcionando é a nossa Democracia, tal qual se nos apresenta e se sedimenta
passo a passo no correr do despontar da República Brasileira, tal qual a
conhecemos tão conturbada, desde a época do Império, em nossa história.
União e
Reconstrução é um lema a ser seguido não propriamente parcimoniosamente, mas
com a convicção plena da batuta de nossas instituições, dos nossos acordos
comerciais e, principalmente, do respeito de alguns governos com relação aos
chefes de Estado mundo afora que merecem atenção, obviamente por estarem
trilhando um caminho rumo a independência econômica e cooperação mútua
internacional, justamente se os ditos signatários de tais países que ainda
mantenham alguma reserva contra as democracias de cunho popular ainda não
tenham compreendido o fato de que só poderão se beneficiar da citada cooperação
internacional, ou seja entre as nações mundiais como um todo. A União interna
se torna mister, algo que seja fundamental, para que possamos – aí sim –
empreender novas jornadas em direção a uma paz mundial e recorrentemente contar
mutuamente com o apoio de grandes nações, no exemplo evidente de estarem em
condições econômicas privilegiadas e puderem manter relações comerciais de
excelência com a nossa nação, sem o acometimento de tentar controlar-nos por
estarmos trilhando relações multilaterais dessa Natureza com quem nos
interessar.
As
críticas bem fundamentadas alicerçam o diálogo e abrem as possibilidades para
debates amplos sobremodo em temas recorrentes de nossa nação, mas se utilizar
de inteligências ou agenciamentos reflexos, subtrair as nossas bases ou minar
lideranças com talento de nossa própria inteligência, é um ato de subverter o
andamento de uma democracia, mesmo que essa ingerência seja patrocinada por
aqueles que detém um poder político indiscutível e possuam a imunidade para se defenderem
de tais atos. Uma maçã podre contamina o cesto, e a reação em cadeia pode ser
altamente contagiosa, se não retirarmos profilaticamente os elementos que se
insurjam covardemente contra a nossa normalidade democrática, pois não
poderemos avançar nem econômica e nem politicamente se não tivermos preservados
os requisitos essenciais de bem portarmo-nos perante aqueles que negamos mas,
se intimamente negamos uma assertiva ou ideia, possamos combate-la no plano
mesmo das ideias, do debate, ou mesmo podemos ser oposição saudável, sempre
usando as ferramentas da democracia, e jamais um movimento de subversão ou
entrega a interesses estrangeiros pode ser o mote ou motivação de uma ação concreta
que, no fim das contas, só traria desunião e claudicaria o escopo do
desenvolvimento nacional como um todo: humana, cultural e economicamente.
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