segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
DESDE A ERA INDUSTRIAL ENTROU EM VOGA UMA ARTE EDIFICANTE QUE PACTUA COM A REIFICAÇÃO NA MEDIDA EM QUE, POR MEIO DE UMA POESIA NUTRIDA PELO "ÉTHOS" DO TRABALHO, ASSUME COMO SEUS, JUSTAMENTE, O DESENCANTAMENTO DO MUNDO, O DOMÍNIO DO PROSAICO E ATÉ MESMO O DO BANAL. ERA ISSO O QUE O TOTALITARISMO DE GOEBBELS INCENTIVAVA COMO ROMANTISMO DE AÇO. NÃO FOI CASUAL A ADORAÇÃO COM QUE NA ALEMANHA FORAM RECEBIDOS LIVROS COMO "HINTER PFLUG UND SCHRAUBSTOCK" (POR TRÁS DO ARADO E TORNO) E "SOLL UND HABEN" (DEVER E POSSE), RECOMENDADOS AOS JOVENS COMO DIETA CULTURAL PARTICULARMENTE SAUDÁVEL. OBRAS COMO ESSAS ESTABELECERAM-SE EM TORNO DE FRATURAS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO BURGUESA. SÃO OFICIALMENTE VOTADAS AO IDEAL, AO DESEJO DE QUE "TUDO SEJA BOM E BELO"; PROMOVEM A ADMIRAÇÃO PELO INDIVÍDUO HEROICO, GLORIFICANDO VALORES COMO FRANQUEZA, ALTRUÍSMO E GENEROSIDADE. DESDE A MAIS TENRA IDADE, ENTRETANTO, TUDO ISSO É ADMITIDO APENAS COM A CONDIÇÃO DE QUE NÃO SEJA LEVADO A SÉRIO. theodor w. adorno.
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