Tantos
homens saem à busca, e tantas mulheres reivindicam por... O poder, o
empoderamento, a forma de se estar à frente, quem diria, quantas faces, por
vezes cruentas, possui o poder, essa estranha forma de expressão humana que já
estava presente quando o homem das cavernas portava uma tocha frente a um
rival. Qual não fosse, quem diria o oposto de quase nada, o não ser, não possuirmos
poder frente uma levantada de mão, pois temos ao menos, por pior que estejamos,
o poder de assentir ou estar cônscios até de nossa respiração, pois o poder é
ato em si, é relação, não é necessariamente vertical, mas atinge graus
necessários muitas vezes, e não é vocacionado nem inerente, faz parte e não
faz, basta que baste, ao menos a simples palavra. Um poder coletivo à frente,
faz de uma turba algo que demande seus representantes, que para isso baste
igualmente, serão apenas os representantes, dentro do escopo de um regime
democrático, ou da voz de trabalhadores em uma indústria, ou mesmo em uma
grande cooperativa no campo. Serão poderes nada relativos esses, a
representação daqueles que levam a autoridades maiores a voz de um tipo de
tribo, um clã, uma turba, na sociedade civilizada uma categoria, uma classe, ou
algo que infira a mesma Natureza de que essas relações acabam por se tornar a
grande questão dos que são líderes por uma acepção crua, ou ascendência
econômica, no poder por outros meios.
Porventura
há grandes empresas que exercem um tipo de poder na questão internacional, e
grandes fortunas dão a medida de extensão desses tentáculos. Na velha verve de
serem portadoras da indústria que infere o poder da comunicação e entretenimento,
por exemplo cabal da indústria cultural, essas mesmas corporações gigantescas
por vezes querem impor verticalmente suas mais profundas vertentes ideológicas,
querem acabar por minar governos ao redor do planeta, deslocar abertamente a
formação de opinião das massas e manietar democracias populares ao redor do
globo, através da manipulação de informações e sanções que porventura surgem
quando da negação de certas nações de compactuar com legislações que por vezes
nada tem de coerente com as de origem, ou seja, daquelas nações de origem que
inoculam fakes ou mentiras digitais, em nome de liberdades, que na verdade sói
apenas prejudicar o andamento de alguns governos praticamente continentais...
Não se
queira discutir preferências, mas acreditar que um governo da Argentina que
nomeia por decreto seus ministros do Supremo seja razoável, enquanto se permita
criticar no Brasil os ministros que foram eleitos pelo Senado Federal de nossa
República, no mínimo é se apresentar como signatário maior dos desmandos e da
incoerência em nome da dita liberdade, se a preferência, aí para elucidar mais
abertamente a questão, no governo da Alemanha, seria pelo partido extremista de
direita, praticamente neonazista. O poder tem dessa coisas, que não se discuta
a preferência portanto, mas de qualquer maneira há homens que detém de tal
forma um poder que sabem muito pouco da liberdade que eles mesmo apregoam aos
sete céus. Seria muito difícil definir a questão dos conteúdos digitais vindos
dos EUA para o Brasil, se não houvesse uma representação legal das empresas
responsáveis pelos mesmos aqui em solo brasileiro. Aí se discutiria a questão
com base em nossa legislação, pois a ideia da livre expressão nos EUA é
distinta daquela que temos por aqui... Por esse caminho se equacionaria melhor
a questão, mas certamente deveria haver um acordo mais amplo nessa questão, e a
ilusão seria dissipada mais facilmente, nesse grande véu de Maya em que se
torna a relação de poder justamente nas questões dos conteúdos digitais, o
mercado, e as notícias forjadas. A questão toda passa por um viés diplomático,
e não infere se a preferência de Musk, por exemplo, seja por uma ideologia quase
nazista, como prega o partido mais conservador alemão, mas as relações
saudáveis que devem existir como emblemas de respeito com relação ao nosso governo,
e como devem se estabelecer laços de harmonia entre as comunidades
internacionais como um todo. Seria uma Natureza do poder conciliador, um poder
com mais força quando a sensatez toma o lugar da selvática ordem das coisas na
contemporaneidade, suas substâncias inoculadas pelo descaso da existência, pela
crise das guerras e pelo isolamento social de muita gente que sofre por tabela
com um mundo com a citada crise.
Pró
forma, Trump tem sido quiçá bem intencionado ao abrir novamente um diálogo com
a Rússia e tentar um entendimento de paz com relação à guerra na Ucrânia, pois
Zelenski está de tal modo empenhado com a OTAN para não largar o osso rumo a
uma escalada de violência na região com precedentes apenas na segunda grande
guerra. Pôr fim ao conflito seria a única saída a ser prontamente realizada por
iniciativas como essas.
No
mais, que se toque o barco da civilização do mundo, tal como o conhecemos em
toda a sua história, recorrentemente ruidoso, bárbaro, equidistante dos
conflitos e da paz, em harmonia ou dissonância, misto de blues e jazz, misto de
salsa e samba, no que encontraríamos mais apreço se nos respeitassem e à nossa
democracia, pois um movimento dos estadistas rumo à arrogância e à prepotência
por razão de se ter o Poder não basta para que se tenha uma tolerância cabal,
tão necessária à compreensão mesma que não se conduz um povo à libertação se
não tomarmos exemplos de outros grandes estadistas que nos ensinaram como
erguer grandes nações mundo afora...
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