Seria um tempo outro, este que por vezes nos nubla
A que se dispusesse, uma programação de rádio pela manhã
Com modas de viola tão belas quanto encaixadas no coração dos homens
Quando falam da terra goiana, dos berrantes, que o peão jamais deve estar
prisioneiro
Em seu coração, e carregar uma garrucha na algibeira, para um tempo que
certamente passou...
Saber-se mais velho, da moça do café que um homem encontra, e ela lhe toma como
alguém
Que quiçá tivesse lido em Fernando Morais, ou mesmo em um lindo filme que
revele uma época...
E a maturidade nos encontra dentro de um milênio quiçá afeito a tantas e tantas
tecnologias
Que demanda mais tempo a saber-se que outrora o rádio e o cinema ainda não
suplantam mais
O que o livro, sempre atual, nos conforme que nas pesquisas de um homem
solitário,
De parágrafo a parágrafo, seus tesouros mais secretos os encontra nas páginas
Tão nítidas quanto os símbolos das letras que o confortam nas modalidades
independentes do ler...
E do lido circunspecto, do viés da literatura, um guia de servir
Nos leva ao entendimento de que não somos apenas adultos
Mas homens que subentenda não sabermos mais que o afeto que nos encerra tanto
Por dele auferirem seus valores, afeto pela vida igual nas modalidades humanas
Que, tais sábios que demandam construções paulatinas no andamento de uma engrenagem
Contenham a vida por entre uma mão que soletra mais uma poesia no correr de hora.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
VERTENTES DA MATURIDADE
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