Dá-se o
gosto, o banal torna-se normalidade, e a aceitação do muito pouco, como a
esfera de uma poesia muito fraca em uma música risível, vira a moda do jet parade, como se a cultura fosse
igualmente a banalização mesma do que é audível porquanto fraqueza onde não se
tem mais acesso a grandes peças musicais, a não ser em rádios que ainda
reservam um tempo para tal, ou em rádios do país onde ainda se toca a música
erudita. A questão é que se banaliza a vida tal como é, e a miséria é vista por
uma varredora de rua como algo que possui nas entranhas um preconceito tão
grande como tão grande é a ignorância e o alcance de cunho humano dessa classe
de trabalhadoras, na grande parte ou em sua maioria... A questão de ser algo a
mais, de se estar podendo ver que nas entrelinhas do sistema há o ruído da
miséria, depõe para que se despreze quem está mais vulnerável, assim como na
burguesia o desprezo em relação àqueles que se medicam quando portam uma doença
psíquica, se estiver realmente demonstrando fraqueza, apenas reitera a
banalização do ser humano em toda a sua brutalidade, e aí se enumeram os itens relativos
à misoginia, ao preconceito racial, à xenofobia, ou seja, a intolerância como
um todo, em uma tendência inerente à “raça humana” em creditar mais “volume de
importância” àqueles que, como celebridades, ou figurinhas fáceis dos ícones de
uma cultura industrial de massa, passem a ser seus heróis de vanguarda, ou o
descarte fácil da mítica que encerra esse tipo de questão. Banaliza-se a
questão de ser forte, porquanto apenas trabalhador, sem a consciência de se ter
uma visão mais proximal do que seja uma União mais plena, com direitos e a
supra citada consciência, a mais de se bem dizer, da nossa própria cidadania.
Toda a
análise de uma estrutura, seja ela um tipo de sistema, uma sociedade, um tipo
de mal estar, um tipo de sintomatologia crônica de uma coletividade ou de um
indivíduo, as coisas que acontecem no dia a dia, toda essa abordagem infere que
estudemos um pouco as mesmas citadas questões e revelemos por vezes, através de
pesquisas e estudos, os esqueletos estruturais, seus danos por vezes quase
irreversíveis, e onde se erra, por que se erra, e quais especificamente são os
erros desses sistemas, apresentando, em recortes apaziguadores e no entanto
críticos, os meios necessários para solucionar ou ao menos contribuir para que
se faça uma releitura, seja ela de governo ou mesmo das áreas afins ou
privadas, na questão das nomeadas boas iniciativas.
Fragmentar
eixos de atuação vertical é sobremodo importante, mesmo sabendo que um motor
necessita do empuxo necessário, mas se considerarmos uma dita estrutura uma
máquina, o que nem sempre é verdadeiro. Não banalizaremos o aço, mas sobremodo
se o comprarmos mais barato dos fornecedores internacionais, precisamos como
matéria-prima, e isso realmente importa para a nossa economia, apenas para
pontuar que não devemos nos preocupar com frentes de batalhas comerciais, se porventura
o ultra liberalismo apenas configura livre e livre comércio, e nosso país sabe
de suas próprias demandas, não é mesmo? Se a China dispuser do aço compremos,
pois não será o Trump e seu assessor mais direto “para assuntos aleatórios”, o
Musk, que dará o direcionamento de como o nosso Presidente da República fará
com o dinheiro de nosso país. Estabelecer bases comerciais sólidas frente a
frente com a banalização da citada guerra, como se isso inibisse o caráter de
nossas lideranças, é o escopo de uma economia mais sólida e garantidora de
nossa independente forma de agir em nossas economias e giros de capital.
A cada
virada do ser humano em seus canais perceptivos, pela proximidade que possui
com centros que emergem através da banalização de governos extremistas e
conservadores, a influência cultural há de ser sempre algo a ser combatida. Sempre quando a cultura é uma indústria a nós imposta de todos os meios imagináveis,
pois é criteriosa e criticamente, sem dourar a pílula do conhecimento, mas
aprendendo e ensinando, com direito a que se professe a importância dos
docentes em uma nação como a nossa, que estaremos mais aptos e preparados que a
banalização da ignorância na "adoração cega" aos países mais ricos... São os que sempre foram: o império, onde tudo acontecera no Brasil, inclusive um
golpe militar desencadeado pela influência dos EUA, e por isso é que precisamos nos
fortalecer cada vez mais em nossas bases de sustentação, e jamais permitir que
se banalize a forma em que certos aventureiros queiram lançar mão de nossa
reserva moral e destitua o que a nossa democracia tem de melhor: a tentativa de
melhorar, mesmo que isso ainda seja um processo de reconstrução...
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