Dentes lindos, como parelhas de cavalos de cristal de jade
No mar, esse mar que ainda não fomos, cavado pelo prazer das águas
E encimado por um promontório onde resido em um farol caiado e noturno
E estarias tu, vertentes do si, coisa que me enobreço sempre,
No que sou do que és feliz, e sempre sejas, que comigo estaríeis noutro
carnaval
Quiçá, que não me entonteço das águas etílicas, posto não somos da tribo de
Baco!
Mais que não fosse, entonteço com o mar de quintal do bairro, esse quase mar e
rio
De baía que verte, das pedras de um caminho que sustém e preserva os meandros
Na grade dos bares, nos grilhões do que já não era, nas portas quase abertas,
as placas
Sinalizando, verdes, o “aberto” qual um semáforo que dá a passagem para uma
entrada na rua...
Por pressupostos invisíveis, navego por tantos lugares mundiais, e as fotos se
me apresentam enseadas e montanhas,
Blocos imensos de gelo, os mapas que os tenho na minha cabeça, os faço de
hobbies, na ordem tática
De setas e contrapesos, qual não seria viver mais plenamente, quando os pés
tocam as lajotas do chão
E vejo, tateio, qual o significado do céu projetado por encima, qual a nuvem
que depositara suas gotas nestes dias
E verte para outros locais, os territórios de Marte se me não nublam mais...
E nos inefáveis locais de viagens inconsúteis das palavras, me expresso no
gigantismo
De uma rede de comunicação que é pequena, através de chistes e atos falhos
deixados no avesso
Quando me assombro do ser que me torno mais inteiro, semente que passa no colo
da maternidade
Ou mesmo da mãe que quer ser cuidada sempre, sem saber que o seu cuidado já
está presente.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
OS DENTES LINDOS
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