segunda-feira, 22 de julho de 2024

OS ARES DE UM TEMPO


Viria um tempo quase meridional, um tempo assaz tépido
Quando de termos o temor que por vezes durasse muito pouco
No costume de que o pior durasse quase eternamente
Posto feito para durar como aquela rocha que insistimos em galgar
Em uma escarpada nos Andes, na busca de um sítio sagrado e incaico
Quando de sabermos que nem todos os nós nos levariam ao Japão
A não ser que o navio zarpe e milhão, e isso não negaria o esforço da hélice
Quando dissuadimos que todos viajarão suas milhagens, mas o consumo da tristeza
Apenas nos faz carregá-la conosco, mesmo quando vamos para o além continente.

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