domingo, 21 de julho de 2024

A LUA CHEIA


Lua de boião, lua clara de luz, na madrugada das cinco e meia
E acordara, qual não fosse, a visão do astro…

O companheiro de ontem, a jornada de mais um sábado, e a domenica bestiale linda
Que não evanesce na música de uma Itália onde a sombra de nossa invectiva
O sabe não ser ser o que não é, pois a letra literal não passa pelo viés de um respirar
Em que o prazer do índio não silencia, no Dante que sabemos que dessa vez as estrelas não hão.

E aquilo que, se proforma, não seria o que indizivelmente não soletraríamos no dragão-serpente
Quem não saberia da longitude de um diafragma oculto da mulher que sói saber de sua horda
Como Freud predisse em “Totem e Tabu”, ou em seu “Mal Estar na Cultura”.

Vendo a vida de uma música estacionária, há compositores que sabem do improviso das letras
E que a programação enfática de algo de M. Monte, não saberia do canto da sereia, sendo
Que a história já sabe que ao que tenhamos na frente, a fronte não sua o viés do melado do genital
Quando a história supracitada nos impõe que seremos mais fortes, cada vez mais, quando da austeridade congenial…

E Krsna, sendo a 
Lua a rama forte dele, não saberia dizer se seu lado claro seria o Sol neste sistema despontando no nascente da Terra.

Depois de mais um capítulo onde fortes estaremos cada vez mais, e mais e mais seremos os nós
Que, de escota mais sábia, já afrouxam um pouco as âncoras digitais, para a aceitação do legítimo Governo Popular.

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