sábado, 23 de março de 2024

AMÁLGAMA DE PRATA


Nos dias de outros dias não se tinha o que se por
Naquilo que se tivesse de dar o que não tivera
Para o que os dólares de Dolores, das dores
Que não fosse mais o dia ao que fosse quiçá de merecimento
Mas que não se saiba o tanto de se saber do outrora
Do ganho que se diga o que houvera o tempo que diz algo
No tempo que se ganha ao que se trave o canto maior
No escopo de um tempo outro, o tempo meridional de um Sul
Meritório ou não, que não se seja algo ou alguém
Pois se alguma programação nos subentenda,
Que saibamos que baste um programa que nos subentenda...

Saibamos que a vida não seja tão simples, por vezes,
Mas um ser na noite já havia falado, tome cuidado, companheiro
Posto a rua está cheia, e se queres prosseguir com o pouco de liberdade infinita que tens
Ao colo da mulher amada, seria algo tão ou mais afeito àqueles ou àquelas que infinitamente
Sói reconhecerem que toda a forma de amor vale a pena, pois o afeto é coisa tão pétrea que praticamente inexiste
Quando rotulamos os rótulos da libertação, posto o viés de um diafragma que emperra
Por vezes é o ar que nos falte nos momentos em que mais precisamos de um carinho
E algum outro olhar nos encerre nas pálpebras cálidas que vertemos em nossas páginas de chumbo
Que agora esqueçamos, posto no que viramos um livro
As próximas sejam pétalas de um coral mais verdadeiro
Ou mesmo aquilo que não desejamos ao próximo de nós um primeiro
Ou em passo outro que desferimos no asfalto de um quase tapete
Onde os pés vençam a caminhada silente que não recorresse muda
Na alfombra mais sincera de nossos quase planos.

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