sexta-feira, 29 de março de 2024

ATRIOZ


                Sequencial, verte a pantomima com o humor sem pensar, afeita a sistemas, programada, autossuficiente, descolada, não larga o osso do poder, afeita a ser ou conseguir o tudo que quer, mercenária, ordinária e vulgar com aqueles que acha merecer, e pura ou de se fazer de doce àqueles que chama de otários, ou que quer que lhe ofereçam a proteção que passa a ser apenas a ilusão de sua própria criatura criada, nem tão criativa, pois a AI nem sempre lhe dará todos os alicerces desumanos.

                Afeita ao crime, dorme com os piores, traduz em si a maldade da fèmme fatale, cria o lócus do que crê ser resistência e acredita ser uma quase mulher compreendida pelos veteranos, mas estes sabem quem é a dama dissimulada e sua infantilidade encontrada no fundo do seu tonel existencial, cheio de substâncias, entre estas a coca que tanto adora. Prefere sempre ou mais do que tudo na vida a relação anal, pois ainda não saíra dessa fase infantil, e sente no pó o frisson das comissuras e o ardor da pimenta que sói sossegar quando roçada por um homem, que escolhe a dedo entre os seus lacaios criminosos pequenos, grandes, velhos ou moços, não importa, não tem códigos, pois tudo para Atrioz é representação, é teatro, é farsa, prostituição, sendo ela o próprio verme que não quer ver sem o blush na frente do espelho.

                É da classe das mulheres enganadoras, daquelas que os experientes e sábios dão corda ou enchem de elogios para que a sua moral fique enaltecida e achem que o “vitimado” mordeu a isca, e que seus planos estarão dando certo. Desta classe são negras ou brancas, as enganadoras, mas as negras geralmente são igualmente promíscuas, mas negam a raça, tratando de dormir com parceiros/as brancos/as, pois têm um complexo de raça que não assumem, mesmo quando algum parceiro antigo as tenham alertado a que se assumissem melhor, mas sentem mesmo atração pelos/as brancos/as, pois para esse tipo de fêmeas não importa se ganham os lauréis da fama sobre os costados de um homem qualquer, pois, tal como Atrioz, o que importa é a carreira, a tese, a aplicação prática, ou uma conotação de engajamento político geralmente reacionário e tipificado pelos fascistas, pois ninguém, em sã consciência ou de mentalidade mais progressista de fato, tolheria de si mesma a capacidade de ser humana.

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