Ser
atávico, construído com aço... Homem, qual, quem não dissesse, pudera a
alcunha, não seria quiçá talvez um sapiens, um membro nas pernas entre, o que
não fora uma prótese peniana, sua coluna, com pinos de amianto, juntando o
cóccix com a primeira cervical. Baço externo, no esôfago em sua altura, perto
de um coração verde, duro, sem bater na frequência do sapiens de outrora,
quando estes batimentos eram mais puros.
Ser
nevrálgico, ser da última palavra, desde que pronunciada por ele, ser do dogma
do não ser, evangélico até a medula, esta que passa pelos pinos de platina
cara, aferrolhados por grampos de diamante, tão orgulhoso fica de mostrá-los no
lado em que estariam, por detrás das abotoaduras de suas falsas costelas. Seis
rins, quase simiescos quando nefros havia atingido o apogeu em sua mitologia
inorgânica na substância dos sais de urina sutil...
Pélvis
toda de amianto, com escapes no ânus, devidamente defraudado pela incontinência
fecal de suas falas, quando desandado a arguir que seria melhor dizer mais a
respeito de sistemas dos olhos e seus focos. Vê sempre um pouco, tampouco,
através do terceiro olho que o possui na nuca, um olho de cristais egípcios,
quase fabricado nas quitandas dos rosa cruzes, quando houve de contar com a
ciência dos implantes dos upgrades orgânicos e biológicos, sem a rejeição, pois
o fizera com a proficiência canadense. Seis bocas de beijar, e uma longa língua
na de baixo para inserir. Uma delas, a espátula contínua para medicar seus
palatos mais longos...
De um
black tie permanente, um tipo de roupa que não tira, posto através de tatoo
feito de resina, em relevo, mais afeito ao template construído na agência do
quiosque mais próximo, quiçá quando, em seus voos noturnos, com suas asas quase
flácidas quando fora de suas nervuras igualmente de aço flexível, o propulsor
mais encima da uretra traseira, que seja, continuamente, sem precisar de
passaporte, pois a aduana o conhece como autoridade primeira.
Um
homem construído essencialmente para obter genuinamente suas metas, seus goals,
sem o pestanejar do erro, pois seus recursos corpóreos estão azeitados, Misoginox,
é isso mesmo, o desamor do desafeto, mas afeito a vários sexos sexuais e
sexólatras, não que fosse de respeitar os nervos da mulher, mas gosta das mais
vulneráveis, aquelas desconstruídas, quiçá quando encontra ainda uma virgem nos
dois orifícios comece pelo menos usual. A história de Misuginox é a história de sua própria corrupção, e quem não queira ver não queira ver os ódios dos
Klonks, outros seres narrados por outros vieses.
Criado
por algo que não propriamente de nascituro, nascera êmbolo, e seus tecidos
vieram de uma incubadora reflexa, mas fora agregado seu vínculo com algo mais
dinâmico do que a própria ciência da carne, posto já robô e processo...
Pois
bem, Misuginox é criatura para ficar e se reproduzir, sem autofagias, não reduz
alimentos para a posteridade, e suas quase peças servem para outros rotores,
quais não fossem a própria consecução do que se supunha viesse para ficar, mas
pertence à maravilhosa Gaya já órfã dos procederes, desde que começaram, no
milênio passado, a roubar os corpos mais organicizados dos IMLs.
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