Ustfat
havia passado, com seu chifre de unicórnio tardio, na querela de um dia a
outro, túrgido em fremir sua respiração disfuncional, ao tocar o cerebelo de um
ferro quase de gusa, a ouro pesado, qual não fora, dirimindo a dúvida de certos
valores inóspitos, onde a água estaria na sua mala oriental... Seu corpo era
uma experiência cósmica, era corpo de Ustifat.
Misto
um pouco de química, o ser Ustifat era heterogêneo, cabal, quase uniforme. Seu
controle era parcial, mesmo enquanto a sua programação no hardphone lhe indicava
que um dia poderia ter um softphone. Kabur lhe passava mensagem, e klonic era a
tradução dos sons em graduações esotericamente eletrônicas, mesmo não sabendo
mexer nos imputs regressos do que havia de mais desastroso em seus dedos de um
pianista fracassado.
Ganhava
de si um passo a passo, isso era bom. Seu passado era não muito, mas havia
limpado a memória gachet em seu último estágio psicossomático. Porquanto não
houvera de ser, sabia o não sido mais do que o que porventura pudera ter sido.
Havia do ter um pouco, mas afeito a contestações quase irrisórias dentro de
truculências medidas, ou não, controladas dentro dos princípios da honestidade
em queridas alavancas de contendas coloridas cor do sangue. Ustifat deixara seu
sangue mais roto no último laboratório, e seria mais um miasma fantochesco, do
que propriamente o plasma que gostava de receber telepaticamente através dos
elétrons dos sistemas. O plâncton-miasma do nariz, vertendo, no bigode que
persistia em existir, qual caricatura, qual Ustifat, ser meio marrom de tão
marinho em suas vestes psicoanalógicas.
Kabur-quimera-deus-mímese
lhe passara a postura, lhe dera desmesurada atenção ao valor de papel assinado
digitalmente, qual paráfrase mal construída de um tal de descartes. Renè, ou
talvez Manuel... Na letra de Usti não havia tradução, talvez fosse latino o
prenúncio do nome, mas o monstro ressurgia no fat.
Era
apenas isso, Ustifat, vivia e morria a cada dia, sem o semblante de uma aurora
cálida no teor de uma passagem bíblica onde Isaías lhe mordia o sobrecenho, e
seu nariz sangrava embaixo, na goela anatômica de seu rosto quase composto de
uma única vértebra. Onde quer que andasse Ustifat andava a esperança e o
horror, o nojo e a admiração, a roupa limpa junto com o mendigo, a sujeira com
a limpeza, o antagonismo com a reflexão ou a perdição com o conformismo. Era
apenas isso: mais um no meio do quase tudo ou nada, haja vista talvez só
existir o meio termo, por isso era mais Ustifat decomposto, do que a carne que
se construía para um futuro inexistente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário