A chama da história que nos perpassa de uma
vez
Vem em ondas que se revelam em mares nunca navegados
Do
que seria uma ocidental praia, lançamos a nau
Que navegue até
nos vaus da coesão necessária
Que por vezes adormeça um
sentimento cru
Com uma verdade algo silenciosa de
poética
Caudalosa no sentido mais lato da palavra.
Navegamos
portanto em vias de sermos mais simples
Mesmo que a retórica
venha em torno de mais e mais
Estrofes que brotem de um nada
revisionista
Quanto a sabermos
que a mó não funciona sem engenho…
É dessa engenhosa
quase forma altissonante de boas vozes
Que os quereres sejam
mais sinceros do que a própria harmonia
Em que a solidariedade
humana reflita a voz outra que nos diste…
A saber, a
vida da arte gera um conhecimento cabal e factual
Mesmo que
alguns acordes dissonantes façam a fuga do nosso estarmos
Quanto
ao perecer de lembranças nos faça restaurá-las em canais
Que
nos sejam perceptivamente abertos e francos, dentro do escopo
De
partilharmos dentro da mesma nau navegante perante um século
Quase
que nos dite a vida outra que nos seja uma outra
verdadeira!
Afilamos nossos cuidados com tudo o que nos é
importante
No caudal imanente de sermos parte de um todo que nos
importa
Quanto na virtude de um sentimento que nos aflore qual
broto
Em uma senda de milagres que vêm desde a criação de
Deus
Até a criação dos homens na esfera de uma palavra
alvissareira.
E a obra se faz, como os passos franciscanos
dentro da austeridade
A que muitos veem no seu próprio
despertar sejamos mais fortes
Do que homéricas atitudes de
coragem, pontuando ainda, fortes e sábios
A partir das horas em
que a história mesma se torna a frente de um mar
Que
singraremos sempre, serenos, em busca de procelas já vencidas pelo
espírito!
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