Da vida o aluvião só, roncando
À pena
bíblica de um profeta
No instante mesmo do merecer
Qual
seja quando, em Berg
Dodecafônico em sinfonia
Que não se
traduza em desdizer
Aquilo que perfaz a harmonia
E sua
quebra escalar
Por vezes que escutamos nos vales
Por vezes
que o teclado nos escute.
Por força de expressão a força
é forte
E a tibieza, por vezes, valorosa
Na exata dimensão
em que a Terra
Cumpre com estragos a reação humana
Sobre
os axônios da veia,
Sobre palavras inumeráveis e cordiais
Em
que, sílaba a sílaba,
Isso não signifique que sejamos o
couro
Que nos reveste nos nós que jamais unimos.
Tecemos
uma juta de veste macia
No umbral de uma ocara
Vezes se
conta, a se permitir
Que a juta não é palha, é coqueiro
De
fibra longa, não é América e é vida
No ancestral e no
jovem
Naquilo incluso que não fosse
Mas que é na única
verdade que prevalece!
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