quinta-feira, 19 de maio de 2022

POSTO SEJA

 

A vida que seja o tempo que seria
Na inconformidade de tempos outros
Em que sejam os mesmos de sempre
Ao que tange uma boiada na quase floresta
Ou no sacar de um fogo de um índio
Que verte ao olhar do mundo um dia
A outro dentro do se planejar
Que a luz venha de dentro da oca
Na tempestiva ordem de dentro da casa
Que é casa sempre da verdadeira casa
Que casa em descasa no descaminho
Em que uns têm aos outros
E outros por vezes não possuem a alguém
Posto o termo da propriedade
Verte da mão do poeta sem que se dê
Ao outro dia que não se possa pontuar
Dentro de uma paráfrase quase oculta
Na veracidade de um pensamento sólido
Em que nos apresentemos na literatura
Pois a literatura é o sono de mais um período
E que de outro não feneça mais do que o tudo
Quanto na verdade não escutemos a vida que verte
De um dia que não seja por acaso
Quando o nascer da noite não venha a refluir
A outra vertente do lençol de um átomo
Na sua corrida a formar moléculas
Que na verdade adicionam a mesma fórmula
De uma preocupação humana esta quase nula
Na ocupação presente de uma que requeira a voz
Em que outra não permaneça tão silente
Ao que não se parecesse o que tivesse fontes
A saber que seríamos principais
Quanto na conformidade de um real princípio
Que não possuamos a existência na cabalidade
Dos termos gerais que não ensombrem
A questão permanente de semânticas inconclusas
Por linhas transversas e que expressam
A real totalidade de um porém que seja a visão
Quase intrigante de aspectos que não sejam válidos
Nos poréns de significados outros
Mas que in fact são correlatos da presença
De uma esperança que nem sempre se traduz
Pela esperança trançada e algoritmica
De um – repito – sólido pensamento
Que rumina querer que sejamos a rocha
Quando na realidade somos dela o encontro
De capelos de serpentes marinhas ensandecidas!


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