sábado, 21 de maio de 2022

NO CAMINHO DA VENTURA

 

Quando se recebe a lição de algo,
Lição se aprenda, por um favor
De sermos juntos, misturados
Onde o louvor de algo como se dar
Quais sejam os passos a seguros seguir
Na serena pátria de nós mesmos…

Não que não se aperceba
Nas flores de uma vida inteira
Que recebemos durante a primavera
Onde se reloca à vertente a vida
Supracitada, não que se não verta
No mundo mais discreto da casta ordem.

Não, por vezes que não seja bem
Assim como ele não seja o que se quer bem
A sentir quando se quer apenas uma certeira
Flecha de um cupido das estrelas
Quando nos colocamos nas vias de um prazer
Que seja anunciado na vitrine de Maya.

Não, igualmente, que se não perca a via quase
De conforme com certa situação onde pareça
Que estejamos com a vertente de uma peça
Na virtude de apenas comparecer
Que, convenhamos, a questão primeira
Não se traduza tanto do se querer apenas.

Da querência toda que não se diga apenas
Quanto da facilidade de se falar amorosamente
Na relação intraduzível que se estabeleça
Que se possa materializar apenas um mesmo afeto
Na paz de um, de dois, ou de um bilhão
Mesmo que algum se trace na verdade de um dia...


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