quinta-feira, 5 de maio de 2022

AMIGOS QUE A GENTE ENCONTRA

 

Quanto são os companheiros, na raridade de ser
Ao ser da realidade em querer
No que se queira, posto encontrar
Nas esferas fortuitas quando nos encontramos com Deus!

Esse encontrar-se a si igualmente
Onde o que era trágico por vezes se encontra a solução
Não de um silêncio presente, mas da serenidade que encontra
O outro lado por vezes mais angustiado, e que nosso sentir
Mais fremente cabe por sossegar as vias que não encontramos…

Quando encontramos, seja a aflição em nós mesmos,
Seja a proximidade com os aflitos
Deixemos nossas ferramentas encaixadas nas peças
Que construam a sobriedade e seus encaixes supracitados

No que se veja a questão da solidariedade com mãos
De outras que sejam uma ajuda serena e sábia
A ponto de fazer perceber a outro que o precipício é evitável.

Existe o chão, existem reveses em nosso chão,
O caminho não é tão estreito que nos impeça de prosseguir
Na vereda de uma inocência que nos compele o bem-estar.

Com a realidade entre as nossas mãos, saibamos que prosseguir
Na esteira de um sucesso pessoal que não alcança
A verdade anunciada por uma questão tão gigante quanto a união.

Nesta ode meio fragmentada um poeta deixa os vestígios
De um amor que seja algo subentendido na sinceridade
Em que o lugar onde encontramos amigos, encontraremos irmãos!


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