terça-feira, 10 de maio de 2022

A MOTIVAÇÃO AO QUADRADO

 

A pressa opressa que se tem da pressa
Verte em um latifúndio de desditas quais
Para que não fosse exato o dia de amanhã...

Ao que seja, de literaturas quais outras
Nos aspectos formais quais danças indiscretas
Mesmo que aparentemente não seja possível
O remontar de outras peças nas esteiras
De uma convivência e pacifismo correlatos.

Não que se tanja a massa, mas o pão seja obra
Na consubstanciação de um quase negaceio
Quanto de sabermos que a vida quase unida
Peca por vezes por não sabermos que a pobreza
Não sabe igualmente quais são as suas causas…

Não porque teremos as causas em andamento
Sabendo que na verdade remotamente possuímos
Uma máquina sobre a outra, e que o escudo de fogo
Parte de sistemas algo blindados no verter-se da arte!

Essa veste de se vestir amiúde não faça da faca
Algo que não se deve, pois esmerilhar o fogo
É como saber que ele é apenas mais um manifestar
De uma realidade onde cada fagulha etérea
Significa um pontuar de existência inconsútil
Dentro do remonte da crueza de nosso Deus.

As plataformas que nos dizem no leito digital
São estrelas que se formam, galáxias descobertas
Onde a poesia se volta indelével dentro
De um ruminar saudável de ventos algo alíseos
Quando o que se pede é que sejamos airosos…

A cada fruto da terra, a cada serpentear da serpente
O mundo nos motiva a termos na extensão da arte
Uma vida realmente mais completa, onde
Um toque de uma tecla revela por vezes um erro
Que não se encerre jamais na vírgula de nossos ocasos!


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