terça-feira, 19 de abril de 2022

O REFORÇO DA IDEIA

 

Apenas se faça um desejo de se manter
Em uma posição salutar de via de luzes
Quando, em condição inequívoca
Saímos de uma conotação que se torna distinta…

Na esfera de um tempo equinocial
Remontamos faróis ao leste
De nossos próprios pressupostos
Que por vezes deixam o sono adiante dos pés!

Quando nos tornamos mais fiéis a Deus
A vida parece mais simples do que chegarmos
No montante de um dia a mais que seja
No nada de não podermos reverter um quadro.

A credulidade de uma vertente de progressos
Passa imediatamente ao lado de caminhos
Onde pisar uma terra calcinada pode revelar
O que na pressuposição do imediato claudica.

O que não se torne uma última palavra da linha
Não retenha a razão de uma propriedade
Que não se esgote em suas qualidades,
Mas enalteça a tipográfica moda de ser um ser!

Se enaltecemos a bravura verdadeira de alguém
A fala própria denota estarmos em comunhão com o tempo
Este que se torna inumerável dentro de seu próprio acento
Quanto de pronunciarmos uma fé de primeiro grau.

Estarmos em recuperação continuada
Só nos alerta sempre a condição sine qua non
Que reverbera em uma sincera oratória
Nas ocasiões raras em que isso acontece deveras.

Posto a idade da razão endereçar bibliotecas
Vertemos contra a ilusão a natureza clara
De nossas ideias, consubstanciada na voz
Em que pronunciamos a palavra bom senso.

Uma bravura indômita nos perfaz a permanência
De nossas posições nada incômodas
Ao pertencimento de trincheiras inexistentes
Que cercam fronteiras de modo relativo.

Assim como a existência confabulada revela o não sabor
Quando o verborrágico proceder nos encerra questões
Assim igualmente estaremos mais próximos dos erros
Quando a especulação gratuita nos enfeixa o colo de feras!


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