Roga a pena de um justo
Que não talhe a pena
do pássaro
Em que a planta pousa, e sé é pousada
Em que
pousem tantos, a árvore
Nos galhos trifurcados, nas noites
Em
que as bruxas remexem suas bolsas
E em que cidadãos africanos
despem
A trigueira ordem de suas intenções.
O fato
da planta fenece no fato.
Tanta planta, tanta a
arquitetura da rua
Que a planta é baixa e é de concreto
ensimesmado
No que o poeta apenas é tabagista como o pajé
Que
reside por vezes em umbandismos que nos lecionam
As vírgulas de
Oxalá, ou o olhar de Exu na floresta!
O consentimento das
nossas vias, a tristeza no olhar da mulher
Que sonha ser tantas
ou tanto, que planta sua mirada
Na árvore florescente, no
quinhão do merecer…
E corre a poesia no violão de
Baden Powell
Não fenecendo jamais os ritmos de sua
frequencia
Pois guarda o que se move de mais a mais
Em um
tronco ao troco que de cinza palha não existe
A cor que não seja e um
ébano expatriado
Pois que a planta só é cinza por pintura.
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