sábado, 23 de abril de 2022

A VIDA NÃO É SEMPRE IGUAL

 

Quando um simples esboço de sentimentos
Se torna leve com suas transições serenas
Podemos alicerçar nossas pilastras
Ao longo de um caminho de ervas e seixos
Qual vereda em que as esmeraldas brotam
Com rubis pontuando as cores do espírito!

A mensagem se torna mais bela,
A esperança vira um tipo vívido de modal
Onde recorremos vaticinando o ouro
Em que se torna a vestimenta do obreiro…

A poesia verte em silêncio os dias de nós mesmos
Quando o sentimento dos acertos suplanta os erros
E, quais horas de um dia quase imenso
A jornada não possua o teorema quase inconcluso
Quanto de tarefa quase hercúlea por vezes
Em mares inacabados de procelas
Ao remanso de quietude em um porto seguro.

As vantagens de se acertar os ponteiros
O tempo traça em seus esquadros de marfim
A antiguidade que nos reservam os metros
No esquadrinhar o verticilo de uma flor!

Uma calçada desavisada em um termo quase cáustico
Por vezes, quando estamos tentando inventariar erros,
Revela a passagem das gentes em uniformes ébrios
Quando sabemos que são seres notívagos em ruas
Que apontam para uma solidão coletiva, e aí
Dispomos da sabedoria para discernir o controle
Que devemos ter para alicerçar a coluna da virtude…

Nada deveremos a ninguém quando posicionados
Na modalidade da bondade, na dica de estarmos sempre
Onde sequer saibamos se estamos pontuando vantagens
Ou simplesmente vivendo a nossa vida sobriamente!




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