segunda-feira, 25 de abril de 2022

A IMPORTÂNCIA DA EXPRESSÃO

 

Quando o véu da noite se ensombra de um viés de obscuridade,
A própria noite se nos revela patrona de um dia que se foi
Na paz não encoberta, mas na fusão de pensamentos nada obsoletos
Que falam para a história versões recorrentes de mais honras
Do que os egos suportam, no viés da recordação pertinente
Em que o segredo da sobriedade passa a ser questão de simplicidade!

A versão mais aberta da concepção de uma vida plena
Por vezes pode ser uma abertura que decresça um pouco a gramática
Dentro da linearidade atemporal da questão do significado
Que se pontua com o tempo mesmo esse, sem ser, que não fora
A vez da recriação solitária de uma lógica quase inexistente
Que Sanders Peirce já navegara por essas questões de frentes
Onde o pensamento já faz de um poeta sua quase dúvida.

Posto a ciência da semiótica talvez exista somente para iniciados
E, destarte, aquele que é novato no jogo de xadrez
Não está bem ciente de linhas mais inteligentes
Posto que em geral, na sua concepção, o amor é maior do que tudo!

De sentimentos esboçamos por vezes o alívio de um caminho
Que se abre na mesma simplicidade semântica
Onde, o que se veja na noção da existência
Seja ao menos uma estrofe que nos dê mais fôlego para prosseguir…

E ao andarmos por caminhos por vezes mais árduos em nossas pernas
Saibamos que sempre poderemos estar em uma mansarda
Dentro de um quarto por onde vemos a brisa frequentar seu espaço
Por um nicho que seja de esperança ao menos que o sono venha belo
Quanto o sonho em que sonhamos igualmente acordados pelo ideal do mundo!


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