Não emprenharmos a consciência com relação a certas novidades com sua tentativa de sublimar o manufator nos faz redescobrir a importância dos ceramistas, em um exemplo cabal de estarmos um pouco cansados da arte ótica, que encobre de semânticas gabaritadas pela computação, uma mesmice que aponta para um viés em que nem sempre a novidade nos fará sentir as coisas com mais profundidade. Simbolicamente, possuímos a computação como uma espécie de eixo central com seus tentaculares avatares de significados e proposições, onde os mesmos avatares são criações de equipes mais alicerçadas economicamente através de uma cosmética que atrai os viajantes mais organicamente principiantes. No entanto, o ato de ler o que se quer é profundamente revolucionário quando o escolhemos em todo o seu embutido conhecimento, a saber, de precisarmos apenas das velas se nos falta energia, pois as casas inteligentes nem todas possuem sistemas geracionais da mesma. Se a miríade de pequenos satélites não nos respondem, isso ocorre como uma falha de blindagem vítrea de uma câmera ou, mais silenciosa e certamente, na conexão de um mouse e seu cabeamento, quando quisermos nos tornar independentes da bateria, ou qualquer impulso elétrico que, aí sim, vem do atomismo e suas regras de camadas de elétrons, a ciência fática que fica por daqui a sempre. Toda uma energia encontrará ressonância nos átomos e a mesma ciência dá-se conta disso… Essas são plataformas em que o conhecimento também possui origem remota, desde os primeiros pensadores da história até a nanotecnologia bio molecular. Evidentemente, no plano da arte visual, como um exemplo cabal, textos e imagens acabam por se mesclar, em questões de velocidades estonteantes: no seu construir, manipular e comunicar! A magia da ciência, concordemos, faz com que botemos reparos naquilo que é verdadeiramente inusitado, mas muito do que se vê e usufrui é um conteúdo de farsa, mentira e abuso dos meios em que são permitidos os usos indeterminados, gerando fakes que prejudicam o andamento da lei e seus princípios. Espera-se que a inteligência dos países que fabricam tais conteúdos não queiram atravessar suas fronteiras para influenciar ou denegrir ordens alheias às suas nações. Porventura, igualmente falando nacionalmente, a regra deve existir internamente a cada nação para que o crime em toda a sua circunstância e envolvimento em torno da ingenuidade de públicos que às vezes o assiste sem capacitação crítica do que seja certo ou errado no mundo virtual de ordem digital. Essa parecença com uma falta de nexo nada mais é do que a cosmética que gira – repetindo – em torno do “deus” tecnologia e suas representações elementares em se tratando do que se chama novo mundo, à revelia das adicções, das guerras e das destruições naturais ou artificiais, como a violência que há em todo o planeta.
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