A necessária compreensão dos lados de um
objeto, qual não seja uma mera moeda, sua cara e sua coroa, merece
relevância cabal sobre a questão de existência concreta da medida
do mesmo objeto. Falaremos melhor do espaço-tempo como condição de
não prosseguirmos isolando qualquer peça, pois perderemos seus
apoios, e a versão científica cederá espaço para a versão
religiosa, e isso requer treinamento pertinaz com relação ao que se
pensa e ao que se comporta… Em uma relação simbiótica com o
animismo e suas vertentes, a peça isolada por vezes se revela mais
eficaz em sua proficiência do que um agrupamento onde a vertente do
pensamento claudica e fenece como uma flor sem a planta, apenas na
água que alimenta sua sobrevida. Assim manda o destino das gentes,
e mesmo solitariamente por decisões de poderes cáusticos, pode sim,
se a fé é concreta, daquele ser subsistir isolado por um caráter
falho que por vezes não reside só em sua essência existencial. A
mão que é dada por alguém manietado com cartilhas anacrônicas não
reveste da experiência naqueles que já sofreram o suficiente,
mantendo o seu corpo incólume, e seu caráter ilibado. Essa
evidência já – em si mesma – reduz o vértice de uma conexão
que se prestaria correta, não fora a soberba que inflama de ego
falso algumas organizações de cunho parcial.
A releitura da
história nos mostra erros capitais, e suas repetições recorrentes
em si mesmas rompem as suas colunas de gesso: mal edificadas, ou
reformadas em suas laterais apenas. É redundante e inconcebível
estarmos viciados em algo que nos altere o humor, principalmente
quando ativos em nossos afazeres diários, servindo essa questão em
qualquer esfera profissional. Se um homem há de beber para
funcionar, supostamente sua ordem de caráter deva passar
compulsoriamente por uma releitura, posto o mesmo caráter nos redima
desses erros de atitude, por vezes perversos correntemente. No
entanto, se formos reformar uma casa, por vezes damos sorte que
alguma fundação ainda sirva, nessa presteza hábil de recuperar uma
estrutura, mas quase sempre a reforma é um pouco paliativa,
sistemicamente, o que se torna impossível verificar longas jornadas
em uma fundação já comprometida pelos entornos das décadas que já
passaram e ainda estão por vir. Não adianta edificar outro edifício
sobre pilastras comprometidas por anos e anos, sem sapatas fortes e
sem o estudo geológico do sítio onde plantamos a obra. Uma casa boa
depende do caráter profissional do construtor, e essa é a questão
primeira, onde a arquitetura e seu projeto guarda especial atenção
naqueles responsáveis pela construção: o empreiteiro e os
operários. Se a areia do cimento for proveniente da praia, como um
improviso de realocação de recursos, aquele não cria muito tempo
de habilitação, ou funcionalidade no engenho da tarefa principal,
que é erguer, subir e assentar os tijolos. Isso ocorre
recorrentemente com as soluções meio que improvisadas, em um
terreno onde cientificamente temos de estar conscientes das mínimas
questões: as ferragens, o cimento, a brita e a areia, e onde um
improviso pode comprometer a própria habitabilidade nesse exercício
proprietário. A partir dessa premissa básica veste-se o caráter na
obra que nos propomos a realizar: agora e sempre!
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