Deste imenso xadrez algo da Grécia, antes de
existir a monarquia,
Caem peças de um tipo de jogo já com seus
métodos e campanhas,
Um mate que se avizinha ferrenhamente de
ambos os lados,
Onde os contendores simpatizam com luvas de
cetim negro
Que causam furores no alisar das têmporas do
sexo
Quando, na independência relativa, um hospital
psiquiátrico toma a forma
Em que, dentro da farsa pretensamente
cerceadora da realidade
Remonte onde não se trate a doença,
mas que seja um fim de mundo!
Quem sabe os hospitais sejam
a acolhida daqueles que precisem e,
No ponto de acreditar na
medicina, seja qual for o Governo
O estigma do internamento
parece assombrar aqueles que desconhecem
A necessidade de amparo
médico para quem precisa do mesmo amparo
E que revejam que o
tempo não é de esperança, posto as Intensivas
Unidades de
Tratamento não darão espaço para que, dentro das invectivas
Dos
temores como arma de coação urjam que seja o melhor para
aqueles
Que possuem uma crítica veraz de tudo o que ocorre nos
pretensos circuitos de Poder…
Os hospitais superlotam, a
crise se avizinha em plena crise, e a poesia contente
Faz urgir
do mesmo modo, com a amizade amparada por boa medicina
Que se
complete o ciclo de vida seja como for, posto respirar hoje é
chique!
Na retaguarda de muitos o que se espera é uma
refração da cobrança
Alicerçada por um patrulhamento
ideológico que beira o ridículo
Naquele mesmo exercício de
nos quererem uma participação pífia.
A medicina, seja
ela psiquiátrica ou não, não tece ardis como ponta de lança
Haja
vista que alguns próceres da dita mente arejada e tida como
progressista
Lança seus sinais tentaculares em todos os
espaços, estão em todas as partes.
A invídia prega que
aquele que conhece o idioma escorreitamente
Perca para outros
que dentro de seu analfabetismo funcional
Tentem colocar a
educação como pano de fundo para marketing político.
O
temor de ser escutado dentro de uma opinião faz o vitimado falar
Até
evacuar suas tripas pela boca, dentro do espectro espectral…
No
entanto, por mais invectivas, seja de situação ou oposição, no
sentido
De derrubar a Verdade, esta permanece limpa como um
cristal
Nos significados mais profundos onde a participação
de um é ignorada
Quando a possibilidade de Poder navega pala
ilusão primeira da economia.
O poema é tão longo quanto
os anos que o precederam, e encaminha
Para terras de além mar o
que ocorre dentro da alma do poeta:
Algumas inquietações
existenciais, mas uma paz profunda que ateia a chama!
Algumas
classes lutam na intimidade de famílias vulneráveis
Para
despejar a pá de cal na propriedade dos desavisados
Ou invadem
tetos alheios como uma forma de burlar o sistema.
Mas há
outro sistema ignorado pelos signos da vida cotidiana
E
devidamente traduzida por algumas cartilhas canhestras
Que se
forma no voo de um pássaro, no canto de um violino,
No saber
verdadeiramente erudito, e não nas matracas
Que repetem jargões
anacrônicos, tornando fantasmas líderes!
Estamos muito
distantes do México, mas cada vez mais somos
E fazemos parte da
realidade cruenta em que esse país se torna
No dia a dia das
fugas para o território estadunidense.
No entanto,
estamos tão próximos da Europa, como em uma apertar
De um
toque no smartphone, coisa que se parece com um correio de
luz
Que se evola ao surpreendermos não tendo como nos
comunicar
Por que nos falta a linguagem universal como ponto de
partida.
Seríamos melhores se os nossos erros não se
traduzam em inveja
De possuir mais fama ou riqueza por estarmos
longe ou perto
Dos que são e dos que se tornam poderosos, na
razão direta
De um ser que – pensando estar isolado – é
mais feliz que uma gema
De esmeralda que colhe ao cascalho que
sabe à cachaça mais do que uma.
Esse diluir-se uma
esperança é tarefa quase fatídica nos tempos de hoje
Onde
alguns digitam dois botões pensando estar no comando
E uma
poesia feita de quatro mil caracteres exatos, faltantes apenas 51,
Mas não fiquemos
nesse número, sobram 12 e mais uma!
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