É muito importante desenvolvermos a
faculdade de contemporizar, de equilibrar as coisas que se altercam,
e não raramente vemos que estamos em meio a uma tempestade e que
nossos sentimentos por vezes desabam com a falta de esperança. E eis
que descobrimos – como despertares – continentes de nossos
próprios sacrifícios, de nossas próprias penitências que não
devem jamais ser relegados a segundo plano. Cada um possui a sua
própria história, e é na vivência coletiva que aquela se expressa
como a história de uma cidade, de um bairro, de uma rua, ou de uma
família. Do maior para o menor, ou vice e versa, é como se dá um
processo histórico, que pode culminar em uma nação ou um
continente geográfico. E assim segue a história, sem contar que a
maior parte de nossas famílias são anônimas e circunscritas a
problemas de ordem financeira com extrema dificuldade nesta carestia
atual. Todos hão de escrever e por diversas razões, pois isso é
normal quando o apreço pelas letras e sua escrita, mas muitos sentem
atração especial pela fala, comunicação oral, vogando a
gestualidade e seus estudos estritos de interpretação, quando no
teatro ou arte, até na questão judicial.
O toque a que nos
damos a atenção necessária chama-se diálogo. Sem este as coisas
não funcionam de acordo, e sem ensaios a vertente da comunicação
sincera vem a tona com qualidade, mesmo que muitos errem do outro
lado. O erro pode ser recorrente e, a um homem ou a uma mulher, e
isso acarreta enormes faltas, podemos todos incorrer nesses citados
erros – que podem ser vários – quando de não querermos aprender
a lidar com acertos, logicamente fundamentados, e que por vezes
dependem do treinamento e habilidades diversas. Esse treinamento
citado pode ser realizado um pouco de modo lúdico, igualmente com
relação às habilidades, e ambos fazem parte do caráter do
diálogo, não apenas com o circunvizinho, mas igualmente com nós
próprios: um diálogo interno, necessário, fundamental. De acordo
com o que dita a coisa certa, ou seja, dentro de uma sensatez quase
universal, se pensarmos que as atitudes errôneas jamais podem estar
se repetindo com relação ao respeito e à manutenção da dignidade
de todos os povos que compõem uma nação, ou mesmo
internacionalmente falando. A se repetir, sempre: sensatez, o que
confere validação e suporte a um tipo de sobriedade humana, tão
necessária nos tempos da atualidade. Esse sentimento de caráter em
que se cria um carisma real, e não uma farsa aleatoriamente teatral
e burlesca. Esse pontear um diálogo verte nos parceiros um
entendimento entre si, no companheirismo dos acertos e dos vínculos
de amizade que se criam, no mais das vezes quando em si são
encontradas algumas dificuldades, isso se dá paulatinamente...
A
questão de necessidades mais urgentes por vezes ocorre, em se
tratando de contextos mais pontuais, na paridade de não se omitirem
as opiniões a respeito de cada universo particular, posto o ponto de
vista depende, para ser verdadeiramente democrático, do se poder
expressar, falar livremente, não importando a classe social a ele
pertencida, falando e se fazendo entender. Escutar por vezes é o
mais importante, haja vista a coletividade ter seu direito
individual, mas há que respeitá-la como uma entidade social, ou
grupamento, com suas próprias leis e regras. Nisto voga sobremodo a
vantagem da oratória, posto um x de tempo qualquer por vezes é
insuficiente para quem não tem jeito com a palavra. Não deve
ensimesmar-se aquele que por vezes é ignorado por razão de alguma
fragilidade, ou pelo rebuscado comportamento que subtrai por vezes a
compreensão humana em sua falta paradoxal do humanismo. Todo o
diálogo urgente em algumas situações atinge mesmo os mais
poderosos do planeta, pois as guerras, sejam frias ou não, acabam
por registrar sempre nos diversos sistemas existentes a incongruência dos que se dizem “estadistas”!
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