Sopra o vento luminar, algo de fímbria, de tecidos vertidos, de janelas,
Em auroras que não esperamos, que vêm de distantes ermos
Prosseguem sem as desditas, sem o falsário que faltou ao não acordar
Mesmo que soubesse que até a sua presença possui fundamentos...
Pássaros ressoam seu flanar das asas, ribombam trovões de chuvas distantes
Como se a mesma chuva deixasse em cores rubras a tessitura dos cinzas
E quisessem dizer, está aí uma manhã do ontem, como se tentássemos sonhar
outrora
O que sequer pressentíamos do sonho que esquecemos no despertar!
Os plurais dos comportares quase humanos dos semideuses, tecem por suas regras
O quinhão do que não fora sagrado para muitos, mas para outros há de ser o dito
máximo
Que revelaria a vereda de um conhecimento capaz de revirar os olhos do
incauto...
E para que sabedoria bastasse no livro que não evitamos mais de ler
Quem sabe soubéssemos que no que estava escrito ontem o mundo estivesse
Mais acordado na aurora que Deus há encaminhado para cada vivente no mundo.
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
AURORAS DO VENTO
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