Supor
que a sociedade esteja feliz, que Deus estará protegendo seus membros é ilusão.
Na dimensão da fé, temos muitos que estão ou são miseráveis, e grandes devotos,
mas não encontram oportunidades, e por vezes os fascistas neoliberais os estão afastando
das ruas, perseguindo-os ou mesmo tendo que arcar com assistencialismos de “controle
populacional”. Grande é o número de clínicas clandestinas, que mais não fazem
do que fechar os “doentes mentais, ou usuários de drogas” entre quatro paredes,
quando sequer a família sabe de seus paradeiros, mas as instituições tem
ciência de que essa gente recebe seus auxílios do Governo e toma conta desses
valores, conforme um tipo de corte social onde no mais das vezes fecha-se a
porta do manicômio e muitos nunca mais de lá saem. Fruto de uma economia ultra
liberal, o neoliberalismo, corrente nas veias do comércio internacional,
estamos vivendo a carestia como jamais houve precedentes na história da nação brasileira,
em uma crise estrutural como nunca se viu antes. Como se tal não fosse, ainda
há Estados que segregam populações inteiras, exploram sobremodo seus
trabalhadores, tornando-os freelancers, terceirizam veias produtivas e de
serviços, inclusive os de obrigação estatal, e empobrecem cada vez mais os
trabalhadores, o que vai germinar e florescer na ponta a miserabilidade social,
a ocorrência da drogadição e do alcoolismo, e a desesperança no escopo de uma
democracia que tem que ser revista e reconstruída dia a dia, para não perecer
frente às invectivas dos movimentos de ultra direita, alguns de frentes
internacionais, ou mesmo na caracterização fascista, pura e simplesmente.
Freud já
previra que a história do homem é a história de sua repressão, de seu
inconsciente que por vezes aflora em neuroses sem tamanho, e Jung ainda considerava
a espiritualidade assaz importante para compreender os problemas da
esquizofrenia ou outras psicoses. Muitas vezes a causa das enfermidades psíquicas ocorre por causa de estigmas e de coisas de natureza da conformação social e de intervenções do estado na repressão externa sem justificativas à altura, para tais atitudes. A ilusão neoliberal já toma conta do planeta,
e suas questões ponteiam contra as nações nacionalistas, mais fechadas, de
intervenção estatal e fortalecimento dos citados Estados Nacionais, por vezes ameaçando usar de força para tal. A recusa
dos governos mais populares em privatizar instituições estratégicas, como a
companhia de eletricidade, as usinas, os setores militares, a água e seu abastecimento,
os bancos de uma nação, mais não faz do que manter esses setores protegidos da
famélica onda dos neoliberais, para quem o deus mercado é tudo, e para quem a
guerra comercial se torna uma questão de protecionismo de um lado apenas, onde
os imperialistas tomam a dianteira para proteger sua fatia de geopolítica
internacional, em detrimento dos prejuízos dos emergentes, ou de quem precisa do
comércio multilateral para poder se desenvolver.
As relações
estão aí: os afetos, desencontrados, mais não fazem do que se vender a relações
mercenárias, tomar partido de países que ditam as regras internacionais, serem
subservientes ao capital estrangeiro e se submeter a uma indústria cultural
onde quem manda é a máquina que gerencia os sistemas que colocam nas fracas
cabeças a grande ilusão que coopta gentes que inclusive passam dificuldades
financeiras, mas se submetem a essa citada ordem das coisas. Estamos vivendo
uma ilusão tão grande que, mesmo sabendo que há países e conglomerados
financeiros que são a favor do neoliberalismo, são por vezes os mesmos países
que vão contra o livre comércio, pois querem taxar sobremodo os países mais
vulneráveis economicamente, restabelecendo padrões de neocolonialismo ou
tentando, a grosso modo, para não perder a supremacia de seus impérios sobre o
planeta. E isso se traduz com validades consubstanciadas nas relações ideológicas
entre as “matrizes” e as “filiais”, sem se darem conta as supostas nações mães,
que os seus filhos porventura já são nações que se desenvolveram, são independentes
politicamente e querem ser deixados em paz com um andamento normal do comércio,
para prosseguirem suas políticas públicas e estarem em vias de prosseguir rumo
a uma independência comercial e industrial efetivas. Nisso se inclui o Brasil
que, com o Governo Popular já alcançou a autenticidade e os caminhos efetivos
para se tornar independente dos imperialistas, que na era Trump sói ainda
insistir em se meter onde não são sequer requisitados, econômica e
politicamente...
A
versão mais purista do imperialismo ianque toma um novo formato na face de um
ditador, a mais de não se dizer se não fosse o suficiente, onde até mesmo os
cidadãos que querem respirar por um país como os EUA mais democrático, amplo e
arejado, devem estar vivendo um inferno austral sob a influência desse tipo de
tirania. Quando a ilusão toma um vulto ampliado, quando as coisas se tornam quase
causais e sem sentido nessa origem, uma transformação mundial se faz
necessária, ao menos para se conter a sanha daqueles que não pensam mais em
preservar o planeta, e se escondem atrás do seu manto destrutivo, atravessando
a sensatez com sua lâmina de aço, violentando nações que já demonstram serem
mais civilizadas, ao menos em questões de lideranças e estadistas que merecem esse
nome por serem dignos e altivos, e possuírem a honra de saberem conduzir seus
países mesmo em meio a dificuldade, como é o caso de Luís Inácio LULA da Silva,
o nosso Presidente da República.
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