sexta-feira, 4 de abril de 2025

CÔNSCIO DE ALGO, QUE SEJA


A verve se nos dite algo, a ser mais do que um simples numeral
Em que passamos, esferas de estatísticas, ou enfermos críticos de falsas plenitudes
Quando, o que se nos espera é apenas o tempo, esse culminar de uma meia lua, onde estiver
Que um homem olhara em sua luz: reflexo solar, que essa sapiência da realidade é crível e fato!

Pudera o homem recriar a realidade para outra mais confortável, e que real lacaniano é esse: intangível, não descritível, não sendo
Quando o sujeito suposto saber saberia mais do que o Grande Outro, ou mesmo um estudante nada soubesse
Além de medidas teóricas antes de planificar seus estudos em busca de um solo mais firme onde pousar seus pés...

Nada do que seria essa outra realidade, quem sabe a pulsão do id o fora, na vertente de modulação de uma fantasia
Onde uma mera questão de sinapses quanto aos receptores de uma droga
Atentam mais à impressão da dependência de fato, do que a mesma percepção quase alterada
Da ausência da substância que verte no sangue a empatia melancólica do vício...

Não, que a noite já é vitoriosa, não recai o poeta em mais nicotina do que já houvera
O suficiente mínimo e estável em que o número foi satisfatório, e a performance do dia encerra na medida
O alvéolo não retraído, os dentes que não sopraram derrotas, o exercício nas máquinas
Ou, outrossim, a página que não virara em sua poesia para refratar o tempo que ganhara pelo esforço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário