A planta compra-se a si mesma, e vai para o vaso
Qual, vaso que não se comunica, a não ser com o poeta
Quando aquela que forneceu a vida vegetal não saberia tanto
Que as folhas amarelam com o tempo, e esse amálgama do que seca e perdura,
Daquilo que semeamos e não vinga, por vezes, a equação de um tempo,
Não seria uma ilusão, mas um tempo em que esperamos o trem das onze, porventura
Quando ele passa atrasado, e carrega nossas bagagens para um sempre
Onde nossas chuvas mais íntimas fazem brotar a antiga semente
Na parecença dos nexos mais firmes, anagramas de correntes
Que perfazem a música sem muito nexo, quase uma viagem
Daqueles que, ocos, apenas fumam da erva, nada mais...
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
VIRAM AS PLANTAS?
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