domingo, 16 de fevereiro de 2025

POR ONDE ANDASTE?


Te encontrava sempre, todos os dias, e agora te vejo plenamente:
No andar da mulher, em serviço no restaurante, quando se revela linda, entrando,
Ou no voo dos pássaros que me dizem que outras mulheres convém pegar leve, pois não estão afeitas a jogo qualquer...

Não que me dissesses tudo, meu Deus, meu Poder Superior, mas estaria no colo de uma apenas
Que eu conferiria fosse por mim um nó que o marinheiro tanto faz e desfaz, amarrando o navio...

Por acaso o acaso exista realmente, ou eu vejo em Balarama a forma mais inusitada?

Te vejo nas plantas e nas formigas, pequenas e trabalhadoras, realmente,
Quando te vejo igualmente na semântica de uma rádio pré-programada, trabalho de anos
Qual não fora, Krsna, espero não esteja dando trabalho a ninguém, posto sei que é só a ti que sirvo em Bhakti...

Como sou meio afora de organizações, meio que creio que não há organização, então estou dentro.

De um dia a outro vou silenciosamente em meu caminhar sem titubeios, verificando os seres ágeis, meio contrafeitos por vezes
Em certas lutas de trabalhadores, como todo o nosso país está com eles.

Não que sejam shudras, a classe trabalhadora, mas os brahmanes, a classe pensante, nada disso é importante
Posto sei que quem trabalha duramente por vezes sequer tem tempo para estudar algo
Mas segue trabalhando para sustentar a si e aos seus, na condição que supre um entendimento por vezes menor
Mas é que em outras vezes, comunicar um maior entendimento, penso eu, com a Sua Graça
É no mínimo mostrar como as coisas funcionam, pelo menos no âmbito de um pensamento que os leve mais perto de Ti...

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