Vejo a ti na tela de Van Gogh, óh altura
Que não te descrevo, já que conceitualmente vives aquém
Posto a planta simbólica de meu inconsciente, na culpa que carrego
Por porventura carregar em meu telhado a pecha da enfermidade...
Não me quereria feliz, apenas ativo e útil, como em um jargão de rótulo
De um remédio, como na escala de se estar navegando uma padronagem
Onde nos encontramos com realidades diversas, onde vejo os brancos e os negros
Na maioria branca, onde vemos acertos geopolíticos no mundo, e o mundo não
muda.
Cipreste alto, és a circunspecção da paranoia que não possuo
E se um pássaro tentar pousar na copa que não possuis
Verta no amianto de minha cobertura a lembrança de que a medicina seja
compreensiva
Naquele dilema do olhar clínico e humano que tanto o paciente quer ter como feedback.
Não falaríamos, eu que te olho para ti, árvore companheira, estigma da loucura
pintada
Naquele quadro onde Gogh se despede para a eternidade depois que Gachet,
desconsolado
Não saberia o que fazer em um caso dessa estatura
Onde o amálgama da pintura estabeleceu o vínculo com o eterno!
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
CIPRESTE ALTO
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