No coração de um homem, desolado
da alma bruta
No calcário virgem do amor que não
transubstancia
Aquilo de amar, pudera, da flor dos olhos
trigueiros e sinal no ventre
Que fosse, a face imorredoura do
mesmo homem que vê e pressente
Fazer brotar no eterno amor do
que há de melhor da flor da aurora
Quando sabe certamente que a
mulher despe da solidão o que já não é…
Sabe o homem
o que quer, mantém-se incólume nas frentes da vida
E,
sempiterno, não claudique o seu proceder no andamento das
coisas
Posto na semântica do encontro do sorriso, eis que
aflore a flor que não murcha
Posto saber o que pretende ser
quando solicitada em algo de monta
Ou no perfunctório saber de
flor com a maestrina figura pétrea de alabastro…
Não
que fora a pátria o coração da flor, a flor não saberia da pátria
que sabemos
Quando guerreiros postados em suas posições o
sabem da luta aguerrida da sela
Ou nos campos mais duros de
jornadas onde o norte se encontra com as cidades
Ou o sul
reverbera seu inverno na enchente que sói reconhecer os fortes…
Não
seja promessa de ajuda a questão do homem e da flor que não
emurchece
Posto semântica inaudita a verve do monossílabo que
não foi pronunciado pela aurora cálida
No princípio do
inverno, em que o homem fora um samurai perdido com sua haste
E
a perfídia de um caminho transformou a espada em chumbo, quanto de
perder na fronte
Descobre a arte do oriente proximal, que não
dista da sabedoria mais ímpar
Daquilo que todo o guerreiro
deseja, apenas prosseguir lutando, e simplesmente amar a flor...
quinta-feira, 25 de julho de 2024
UMA FLOR NASCE MULHER
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